Tanto
a psicanálise quanto a psicologia demonstram uma forte interferência do olhar
sobre os nossos sentimentos, decisões e consequentemente sobre os resultados
obtidos ao longo de uma vida. Os olhos fazem parte das “portas da alma” as quais
se completam em torno dos cinco sentidos, recebendo-se por meio delas todos os
estímulos capazes de levar uma pessoa ao mais alto nível de satisfação, ou aos
seus mais pesarosos níveis de depressão, entre outros sentimentos diversos da
alma.
Quando
se aprende a olhar para o lugar certo, em qualquer um dos momentos da
existência humana, quer seja este momento bom ou ruim, a possibilidade de um
final feliz e da obtenção de grandes vitórias ao longo da vida, será sempre
grande.
A
questão que surge então é: Para onde olhar? Em qual direção deve-se focar os
olhos nos momentos de felicidade, de realização pessoal, para onde olhar quando
as coisas não vão bem, quando se está passando pelo dia mal de efésios 6.13?
Como
texto base para este estudo, observe o texto escrito em Provérbios
4.25-26 onde se lê o seguinte: “Olhe sempre para frente, mantenha o
olhar fixo no que está adiante de você. 26 Veja bem por onde
anda, e os seus passos serão seguros.
Em
geral ao falar de sabedoria reportamo-nos aos escritos de Salomão, e exatamente
neste contexto, encontram-se nos seus provérbios uma fonte inesgotável
com grandes segredos, importantes de serem desvendados para uma vida saudável
diante de Deus e do ambiente social no qual se está inserido.
A relação entre o ego e a depressão
Os
sentimentos contrários, indiferente de parecerem absolutamente distantes um do
outro, de fato, estão ligados. Para dar-se forma a esta afirmativa imagine, por
exemplo o amor e o ódio, tão explorados nas dissertações platônicas por
volta do ano 400 a.C. e fonte de longas e calorosas redações do apóstolo Paulo,
como a descrita em 1a. Coríntios 13 de onde aprendemos: “Ainda que eu
fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que
ressoa ou como o prato que retine”.
Amor
e ódio, indiferente o fato de parecerem absolutamente distantes um do outro são
apenas antagônicos, entretanto estão intimamente ligados. Neste caso, os dois
sentimentos não se encontram distantes um do outro, mas se comparados a
pessoas, seria como se estivessem um com as costas colados a do outro, em uma
luta constante para saber qual dos dois consegue empurrar com mais força
impondo sobre o outro as razões do seu sentimento.
Da
mesma forma, ao falar sobre a depressão e o ego, encontrar-se-á situação
semelhante. Embora um sentimento pareça estar muito distante do outro, eles
estão intimamente ligados a um ponto inicial, indicando origens e manifestações
semelhantes no campo psicossomático, e no qual todos passam em um determinado
ponto da sua vida.
A
palavra ego descende do latim significa basicamente “eu”, com a derivante illud
com o significado de ele, referindo-se ao ego em segunda pessoa, ou alter-ego.
Neste entendimento a palavra remonta o sentimento intimo do ser, que em
determinados momentos pode variar para uma personalidade diferente da
apresentada comumente, revelando-se, portanto, como uma das patologias estudadas
no campo da psique humana, quer seja na visão mais aberta da psicanálise ou
ainda na psicologia.
Pessoas
egocêntricas são focadas no seu “eu” particular, não dando margens para a
interação com outros indivíduos. Em geral, são dotadas de sentimentos apurados
voltados sempre para a sua satisfação pessoal, sem com isto, impor freios
morais, éticos ou religiosos às suas próprias atitudes. O egocentrismo, ainda
se demonstra por um forte sentimento de superioridade, externado em uma forte
necessidade de demonstrações de superioridade, nas principais áreas de convivência
do indivíduo.
O
egocentrismo, do qual se aponta neste estudo, também se revela como proteção da
psique, ou uma fortaleza espiritual, na qual o indivíduo se estabelece e de lá
procura não arredar pé, por temer perder a sua condição. Neste sentido, a necessidade
autoafirmação é fator latente, em praticamente toda e qualquer situação social,
quer seja no oikos ou ainda nas áreas de convivência mais amplas.
Certamente
o leitor já deve ter observado o indivíduo cuja praxe é constantemente afirmar
as suas conquistas, em qualquer lugar e qualquer momento, não importando os
outros assuntos ou a real razão inserida naquele determinado momento.
Já
a depressão, doença do século XX e XXI e que assola mais de trezentos milhões de
indivíduos por todo o globo, e atinge cerca de doze milhões de pessoas no
Brasil, é o expurgo das frustrações sofridas em torno das necessidades não
realizadas do ego. Sempre quando não se satisfaz o ego, há um choque estrutural
tanto nas áreas espirituais como psicológicas, capazes de gerar desequilíbrios
substanciais e causadores de fontes poderosas de depressão.
Quando
no início deste subtema, fizemos referência à proximidade entre os sentimentos,
com especial referência à depressão e o ego, encontramos a realização pessoal
como uma vertente para a qual poderão seguir ambos os casos. Uma pessoa cujos
projetos, anseios e realizações superaram as suas expectativas, estará sempre
sujeita a “sofrer” as consequências do “ego” desorganizado e soberbo, enquanto
outra, cujos projetos, anseios e realizações deixaram a desejar, estará
facilmente sujeita aos sentimentos de tristeza e depressão.
Apresentamos
em seguida um gráfico para demonstrar estas variações em torno de três
possibilidades básicas de finalizações projetadas ao longo da vida do
indivíduo.
Percebe-se
nas linhas internas uma postura de equilíbrio quando os sonhos projetados na
área inconsciente do cérebro, isto por volta dos 6 aos 12 anos de idade,
realizam-se conforme o esperado. Da mesma forma, encontrar-se-á a depressão nos
casos das expectativas realizadas abaixo do esperado, assim como, dar-se-á de
encontro com os conflitos do ego nas hipóteses de realizações além do esperado.
Em
todos os casos, superando as propostas psicológicas, mesmo inspiradas por
grandes pensadores, encontra-se a santa palavra equipada de um texto
bastante preciso em relação ao controle da alma quanto as expectativas, quer
sejam elas muito bem realizadas ou não.
O
texto de Filipenses 4.6 ensina dizendo: “Não andem ansiosos por coisa
alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem
seus pedidos a Deus. Ainda de forma muito semelhante, encontraremos o texto
insculpido em Mateus 6.25-26 de onde se lê o seguinte: “Portanto eu
digo: Não se preocupem com a sua própria vida, quanto ao que comer ou beber;
nem com o seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante
que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? 26 Observem as aves do
céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial
as alimenta. Não tem vocês muito mais valor do que elas?
E para onde olhar em qualquer destes
momentos
O
texto em Provérbios 4.25-27 contém profunda sabedoria em relação ao
direcionamento do olhar humano quer seja ele físico ou espiritual. Nele
encontrar-se-ão passos poderosos para a edificação de uma vida firme em direção
a salvação, independentemente da posição onde esteja inserido o indivíduo.
Adiante descrevemos estes passos pormenorizadamente, propiciando ao leitor de
Palavra e Mensagem a revelação exegética deste conteúdo.
(1) O
olhar sempre para frente
O
cristão é desafiado todo tempo a estabelecer uma relação firme com lugares
ainda desconhecidos, fatos ainda não acontecidos e tempos ainda não
estabelecidos. Deus sem sua infinita sabedoria exige dos homens o ímpeto para
ir sempre adiante, baseados em uma promessa confirmação que só ocorre nos
últimos segundos, literalmente aos “45 minutos do segundo tempo”. Veja se não
foi assim a proposta feita a Abraão em Genesis 12 quando Ele diz: 1.
Abraão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai, e vá
para a terra eu lhe mostrarei. 2 Farei de você um grande povo, e o abençoarei.
Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção. 3 Abençoarei os que o
abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os
povos da terra serão abençoados”.
O
olhar para frente descrito pelo sábio Salomão, inspirado por Deus, está
atrelado a uma postura de fé incorruptível, incapaz de ser desviada mesmo antes
de confirmadas as promessas. Este, então, é o “olhar” esperado da parte do Pai
para com a sua criação a quem fez para agradá-lo e adorá-lo em tudo e em todas
as coisas e isto se confirma através do escrito em Hebreus 11.6 de onde
se lê: “Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima
precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.
A
fé é capaz de gerar resultados espetaculares sobre a vida de quem a usa com
eficiência. Ela gera o vínculo entre Deus e a coroa da Criação de forma sublime
impedindo os ataques de satanás e fortalecendo o elo com o místico de
forma duradoura e preparada para a eternidade. Este vínculo está representado
no livro de Rute 1.16 quando ela diz a Noemi: “... Não insistas
comigo que te deixe e que não mais de acompanhe. Aonde fores eu irei, onde
ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o seu Deus será o meu Deus”.
Trazendo
à luz a simbologia judaica do texto, Rute está criando um elo com Noemi, mulher
e mãe, portanto representando à época, a futura igreja. Este pacto, bem
fincando e sem interrupções atrai Boaz o “segundo Adão”, na vida de Rute, e por
fim o seu casamento definitivo, confirmando o texto de 1a. Coríntios 15.45 de
onde se lê: “Assim está escrito: O primeiro homem, Adão tornou-se um ser
vivente, o último Adão, espírito vivificante”.
Por
conclusão, o olhar para frente é o olhar da fé, a qual não se esvai por
qualquer motivo, não se deixando contaminar por nada ao longo do percurso. O
olhar sempre para frente está vinculado a uma postura de fé inabalável, capaz
de dirigir não só os olhos como todo o corpo do indivíduo, fazendo-o caminhar
em direção ao invisível, indiferente a qualquer interferência, quer seja ela
humana ou espiritual.
(2) Manter
o olhar fixo no que está adiante
Coisa
difícil na atualidade é manter o olhar fixo. Vivemos atualmente um paradoxo
onde há excesso de informação e escassez de sabedoria. Pessoas são bombardeadas
vinte e quatro horas por dia com bilhões de bytes de informações por meio dos
seus aparelhos celulares, computadores tablets e até mesmo aparelhos domésticos,
bastando para isto observar a “internet das coisas”, uma das mais novas
tecnologias em andamento.
Há
um problema duplo entre os cristãos, causador de muitas armadilhas: a falta de
capacidade em reconhecer falhas, e a capacidade de exacerbar qualidades. Nisto,
encontram-se pessoas de muita fé, porém com pouco foco. Pessoas ávidas por
Jesus, por vezes envolvidas em obras ministeriais, porém com pouca determinação.
Não conseguem permanecer firmes nos seus ministérios pessoais, nem tampouco nos
congregacionais. Não são firmes nas suas decisões e por vezes mesmo, tendo fé,
são péssimos exemplos para a sociedade como um todo, haja vista a sua
instabilidade ser uma demonstração de fraqueza.
O
texto em atos 1.9-11 ao falar sobre a ascensão de Jesus, mostra esta
simbologia muito claramente ao escrever o seguinte: “Tendo dito isso, foi
elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista
deles. 10 E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De
repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, 11 que lhes
disseram: Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus,
que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram
subir¨.
Definitivamente,
não adianta olhar para Jesus se não houver foco. Deus escreveu um projeto para
a vida de cada indivíduo e se ele não se cumprir, as próximas gerações serão
prejudicadas. É necessário “parar de olhar para cima” e fixar os olhos
em Jesus. Ele não está acima ou embaixo, mas em todos os lugares, prova de que
necessitamos focar no trabalho, na obra, na santidade e na perseverança tal e
qual descreve o texto em Hebreus 12.1-2 – “Portanto, também nós, uma vez que
estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que
nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida
que nos é proposta, 2 tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da
nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando
a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
Veja bem por onde anda
A
palavra sagrada mostra ser possível acreditar no invisível, mas não diz
ser possível acreditar no desconhecido. Abraão foi para um lugar desconhecido,
mas com a certeza de uma promessa, e o conhecimento do Deus o qual seguia.
Neste sentido, este fragmento da sabedoria de Salomão, ao dizer “veja bem por
onde anda”, faz referência ao conhecimento de Deus, nos seus mínimos detalhes.
Em
um tempo não muito remoto para a humanidade, as pessoas não sabiam ler, e as
dotadas desta qualidade não podiam ler! A bíblia era restrita ao sacerdócio e a
sua interpretação era dada conforme a vontade destes homens. Atualmente é
possível ler a Sagrada Escritura em cerca de vinte versões diferentes em
português, sem contar as mais amplas possibilidades de se observar textos
originais do aramaico, grego e hebraico, traduzidos “ipsis litteris” ao
original, entretanto, pode-se afirmar, nunca se leu tão pouco a respeito do
sobrenatural de Deus. Vive-se um tempo de apostasia espiritual e literária sem
precedentes na história da igreja, desde a reforma protestante e a impressão em
larga escala da Sagrada Escritura em máquinas de imprensa, a partir de
Gutemberg.
O
“ver por onde anda” sob a luz da exegese simbólica extraída a partir do texto
de Salomão, representa a ampla necessidade de conhecer a Palavra Sagrada.
Ela traz a iluminação, ela dá a direção, e isto se confirma no Salmo 119.105
quando escreve: “A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus
passos, e luz que clareia o meu caminho”. Semelhantemente o apóstolo Paulo,
ao falar sobre a armadura necessária para vencer batalhas no âmbito espiritual,
apontou, o evangelho como o “calçado” na carta aos Efésios 6.15, demonstrando-o
como base para a sustentabilidade em todas as áreas da existência humana e
espiritual.
Diante
da falta de conhecimento aprofundado, é possível ter fé e também foco, mas mesmo assim
ficar perdido, se não conhecer-se a verdade. Somente através da verdade há
liberdade, e somente através da liberdade é possível viver Romanos 12.2 que
diz: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação
da sua mente para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus.
Curiosamente
a palavra “verdade” em hebraico é composta de três letras cujo significado da
esquerda para a direita é, boi (força), água (mistura, transporte ou liga) e
cruz (sofrimento ou dor). Neste sentido tem-se o significado de verdade em
hebraico da seguinte forma: FORÇA que transporta, mistura ou LIGA com a CRUZ ou
a porta que é Jesus. Neste sentido, observe o texto em João 10.7 que diz:(...)Digo
a verdade, eu sou a porta das ovelhas.
Vale
citar ainda algumas das fortes expressões do evangelho de João, fazendo referência
à verdade como forma de ligação com o eterno Deus.
João
8.14 – E conhecerão a verdade e a verdade os libertará.
João
17.17 – Santifica-nos na verdade, a tua palavra e verdade.
João
14.6 – (...) Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a
não ser por mim.
João
16.13 – Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda
verdade. Não falará de si mesmo, falará apenas o que ouvir, e anunciará a vocês
o que está por vir.
João
3.3 – Em resposta Jesus declarou: “Digo a verdade. Ninguém pode ver o
Reino de Deus, se não nascer de novo”.
João
3.5 – Respondeu Jesus: Digo a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de
Deus se não nascer da água e do Espírito.
João
4.24 – Deus é espirito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em
espírito e em verdade.
João
1.51 – “E então acrescentou: Digo a verdade: Vocês verão o céu aberto e
os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”
João
3.21 – “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja
claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”.
Percebe-se
a partir de todo o exposto, a necessidade de se obter o conhecimento da Sagrada
Escritura, isto para evitar o perecimento pessoal ministerial e de todas as
outras áreas psicossomáticas, físicas e espirituais da vida do indivíduo.
Conhecer
a Sagrada Escritura é essencial para a vida do cristão. Saber discernir
entre uma palavra profética e uma enrolação destas muitas vistas na atualidade
é a verdadeira tábua de salvação para muitas famílias assíduas de templos
religiosos, mas sem resultados práticos nas mais diversas áreas da sua vida.
Aliás, um dos grandes problemas da mensagem atual, é prometer a conquista e o
resgate de coisas e situações distantes dos planos de Deus.
Por
este exato motivo, há uma promessa neste texto entre as milhares escritas nas Sagradas
Escrituras. O texto diz “veja bem por onde anda, e os teus
passos estarão seguros”. Toda pessoa iluminada por Deus não teme nem as
lutas, nem as provas e nem as tribulações isto porque o conhecimento profundo da
mensagem cristocêntrica o leva a um padrão de entendimento interior profundo
das suas vicissitudes, dos seus anseios, das suas fortalezas e das suas
fraquezas. Da mesma forma, a iluminação por meio da mensagem do evangelho é
capaz propiciar uma visão ampla de todo o espectro exterior, quer seja ele no
âmbito natural ou espiritual, permitindo uma atuação precisa nas mais diversas
situações, assim como uma convivência diferenciada junto ao ambiente no qual se
está inserido, isto tudo, livre dos dois conflitos, tema deste estudo em
Palavra e Mensagem, o ego exacerbado e a depressão, cujas fontes em geral,
surgem em torno de traumas ou surpresas geradas ao longo da vida. Aliás o
salmista Davi relata esta situação em um dos seus textos mais conhecidos ao
dizer no Salmo 23 – O Senhor é o meu pastor e de nada terei falta. 2 Em
verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas. 3 restaura-me
o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. 4 Mesmo quando eu
andar por um vale de trevas e de morte, não temerei perigo algum, pois tu estás
comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.
Por
fim, para onde olhar, demonstra-se como um tema de profunda importância para a
vida cristã através do texto salomônico, e a sua exegese simbólica revelando excelente metodologia para criar equilíbrio interior e exterior, além de gerar
almas potencialmente preparadas para a convivência no mundo exterior e nas
das trincheiras operacionais da vida cristã.
Pr.
Altamir de Souza
Na
visão de multidões.