Salmos 8 – Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e honra. Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os teus pés tudo puseste (Sl 8.3-6)
De
todos os maiores pontos de interrogação na vida do homem o seu surgimento é um
dos maiores certamente. Bilhões de dólares são gastos todos os anos por grandes
potências mundiais numa busca desenfreada pela “gênese” humana. No Bereshit
(livro de Gênesis), capítulo 2, encontramos a resposta a esta questão
fundamental para o ser humano, já no livro de Salmos, capítulo 8, vemos esta
posição resumida e ratificada. Neste contexto percebemos a nobreza envolvida no
processo de criação do homem, o único ser no universo, conforme nos relata a
palavra de Deus, a ser criado à imagem e semelhança de Deus (Há um relato
lírico da criação do homem, baseado em algumas pesquisas conclusivas no esboço
“7 ventos na vida de Jó). É interessante avaliar a pluralidade na criação do
homem. Somos iguais e ao mesmo tempo diferentes, o que demonstra a
personificação exclusivista com a qual o Senhor destinou o seu poder de criação
para cada um de nós. Somos seres feitos à imagem e semelhança de cada uma das
particularidades de Deus. Por este motivo, temos dons diferentes, vozes
diferentes, capacidades diferentes e até mesmo entendimentos diferentes um do
outro. Nós somos seres absolutamente especiais para Deus e precisamos olhar
para o próximo da mesma forma. Todos à nossa volta precisam ser amados.
O
próprio Deus demonstra o seu amor desde o princípio da criação. Adão (Adám) e
Eva tinham contato integral com Deus. A partir do pecado Deus gerou uma
separação entre ele e a sua criação, porém não deixou de atender com o seu
socorro. Imediatamente após experimentaram da árvore do conhecimento, tanto
Adão quanto Eva perceberam estar nus, (a nudez revela a natureza pecaminosa do
homem) e fizeram para si folhas de figueira para esconder o seu pecado. Essas
folhas representavam a necessidade imediatista do homem em resolver os seus
problemas através de métodos superficiais e sem eficácia. Porém, a bíblia nos
informa que Deus fez para os dois roupas de pele de animais. Sabemos que para
ter a pele um animal teve de ser morto, seu sangue derramado na terra e sua
pele retirada para revestir o homem. Perceba isto: Já em Gênesis, o Senhor está
dizendo que através do derramamento de um sangue inocente havia caminho para a
purificação verdadeira do pecado. Complementando, vemos também o Senhor
procurando a sua criação logo após o pecado, e não os pecadores procurando a
criação. Isto mostra o desejo do Senhor em encontrar o pecador, mesmo quando
este “foge” ou tenta se esconder dEle.
Tudo
isto nos leva a crer na plenitude do significado das palavras “Imagem” e “Semelhança”. Esses dois termos expressos a
língua hebraica leem-se “selem e demut” e podemos encontrá-los em Gênesis 1.26
e 5.1,3. Estas duas expressões unidas ratificam a nossa semelhança espiritual,
moral e intelectual com Deus.
Também
lemos com frequência a palavra “governar”, grafada outras 25 vezes no antigo
testamento. Diferente do que imaginamos, a palavra está mais voltada para a
responsabilidade do que para a autoridade. Deus lhe deu responsabilidades de
governar a terra, e será que temos correspondido. Pense um pouco na poluição,
na destruição dos povos indígenas, na segregação, e na transformação genética
de animais e vegetais. Leia levítico 19 e você aprenderá que isto é um pecado
grave.
A busca pelas
origens
Muito
se fala a respeito da origem do homem. Alguns livros tem recebido muita atenção
por parte dos curiosos e cientistas. O livro “The Naked ape” (O macaco nu),
segue a linha de comparação entre homens e macacos, tentando provar que grade
parte dos problemas atuais do homem está na cultura, uma vez que, segundo ele o
homem provém dos símios cuja projeção genética está amplamente voltada para a vida
primitiva (pasmem junto comigo, por favor!). Outros livros, tentam provar a
descendência do homem através dos golfinhos, tentado ressuscitar a proposta de
Tales, filósofo atuante séculos antes do nascimento de Cristo.
Acredito
que esta tendência está voltada ao propósito do homem em conhecer o seu lado
obscuro. Se verificarmos o lado humano evolucionista implicado nestas
tendências científicas poderemos até encontrar um pano de fundo compatível. Não
seria de se estranhar que maníacos, assassinos, matadores em série, psicopatas
e outros tantos tipos estranhos à imagem e semelhança de Deus realmente
pudessem ter sido originados a partir de seres brutos, ignorantes e violentos.
Porém,
toda esta afirmação cai por terra quando invertemos a razão da busca. Em geral
a ciência busca a origem do homem com dois motivos principais. O primeiro:
Descobrir os porquês do início e do fim da vida, e o segundo: De onde surgiu a
natureza maléfica do homem. Mas e a busca do BEM? Como justificar o amor, a
responsabilidade, o senso de honestidade, a solidariedade e outros sentimentos
nobres. De onde vem isto? Do macaco? Me desculpem cientistas mas eu nunca vi um
macaco filantropo, nem um golfinho devolvendo uma bolsa, nem tão pouco um
desses dois agradecendo pela sua existência. Aliás falando em existência, como
a ciência pode explicar a consciência universal de que existe “algo” superior
ao homem e ao próprio mundo onde vivemos. Senhores cientistas, nos expliquem!
Nos expliquem com palavras inteligíveis como o universo pode ser infinito? Ele
cresce a cada dia ou ele já não tem um fim? E se ele cresce o que tem antes
dele?
Amado
leitor. Você foi criado de forma exclusivita pelas mãos do maior filósofo e
cientista de todos os tempos. Seu nome é Jesus Cristo e somente ele possui todas
as respostas, porém você não precisa ter todas as respostas, o que você precisa
ter é toda a fé! Fortaleça a sua fé (Emuna), creia no poder do Espírito Santo
de Deus e exerça a autoridade que Ele lhe entregou para gerenciar todas as
coisas na face da terra. Você pode muito mais do que imagina. Abra os olhos da
fé e contemple o poder soberano de Deus.
Pr.
Altamir de Souza – Nele, por Ele e para Ele.
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