Irmãos nesta noite
vamos falar sobre pontes. De acordo com o Aurélio ponte é uma construção que
permite interligar pontos não acessíveis, separados por rios, vales, ou outros
obstáculos artificiais. Em outras palavras, a ponte é um meio mais fácil de
atingir um determinado objetivo ou local. Ponte é uma forma de atingirmos os
nossos objetivos do nosso jeito sem a obrigatoriedade de nos adaptarmos a um
caminho ou uma situação. O homem ao longo dos séculos tornou-se especialista em
construir pontes. Os japoneses são os autores da maior ponte suspensa do mundo,
Akashi-kaikyo com quase 4 quilômetros de extensão, na china está a ponte
Siduhe, a 496 metros de altura, e portanto a mais alta do mundo, no Brasil,
temos a ponte Rio Niterói, com quase 14 quilômetros de extensão e considerada a
maior ponte do hemisfério sul. Enfim, o homem é um grande especialista em fazer
pontes. Gostamos de facilidades, gostamos das coisas do jeito mais fácil.
NEM SEMPRE FAZER UMA PONTE É BOM.
Trazendo isto para
a palavra de hoje, é assim que vive o ímpio, na lei do mais fácil, no jeitinho
brasileiro, resolvendo tudo “daquele jeito”, e não pense que isto é novo. A
bíblia está cheia de fazedores de ponte. Eva e Adão, tentaram fazer uma ponte
para se igualar a Deus, não deu certo, perdemos a salvação. Caim tentou fazer
uma ponte para agradar a Deus, não de certo, tivemos o primeiro assassinato do
mundo. Na Babilônia também tentaram fazer uma ponte, e esta era bem esquisita,
era um ponte vertical, que faria o homem tocar nos céus, virou uma babel.
Abraão... Estou falando de Abraão, arrumou uma ponte para ter filhos, e o
problema foi tão sério que dura até hoje, basta você ver a briga entre árabes e
muçulmanos, enfim nós poderíamos ficar aqui falando sobre pontes até o final do
culto.
Ao longo dos
séculos, o homem se acostumou a fazer pontes. Sempre que surge um problema nós
procuramos uma ponte para resolvê-lo rapidamente, e o pior disto tudo é que nós
empurramos esta responsabilidade para Deus. Não queremos mais ver o poder de
Deus operar do jeito dele e sim do modo como nos agrada, porém não é assim que
o Senhor atua, e nem é isto que Ele espera de nós. Para falar a verdade Deus
detesta pontes e eu vou provar isto para você nesta noite. Aliás, eu quero
provar mais a você, quero provar que este tipo de ponte que falamos nesta noite
é apenas para os fracos, e eu tenho certeza você não é fraco!
Abram suas bíblias
no livro de Êxodo, capítulo 14, versículo 13, onde a santa bíblia os diz: “Moisés
respondeu ao povo: Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje,
porque vocês nunca mais verão egípcios que hoje veem. 14 O Senhor lutará por vocês;
tão somente acalmem-se”
Quinhentos
anos após a morte de Abraão, vamos encontrar o povo judeu oprimido sobre o
poder do faraó, das pirâmides do Egito e do rio Nilo. Um lugar onde prevalecia
a violência, a ganância, a crueldade, a força bruta. Satanás astuto, como
sempre, exercia através do faraó, o seu plano de destruição e opressão contra o
povo de Deus. Quinhentos anos é muito tempo e se considerarmos, de todas, a
menos controversa teoria em relação à duração e uma geração que é 40 anos,
chegaríamos a um numero total de 12 gerações até estas coisas acontecerem.
Abraão e toda a sua descendência na qual nós nos incluímos recebeu uma promessa
de vitórias. Gênesis 15.6 diz o
seguinte: “...Olha para o céu
‘Abraão’, e conte as estrelas, se é que
pode contá-las”. E prosseguiu: “Assim será sua descendência”. Isto quer
dizer que eu e você, jamais deveríamos nos encontrar em uma situação difícil,
nós jamais deveríamos ter problemas. Na realidade você foi projetado para ter
sucesso na sua vida! Você foi projetado para receber bênçãos incontáveis, tanta
que você, conforme Abraão, nem sequer poderia contar.
O NOSSO DEUS NÃO CRIA PONTES
O nosso Deus Jeová
não combina com construtores de pontes. Deus não te chamou para construir
pontes! Buda criou pontes para a paz, mas Deus é o criador da paz, Chico Xavier
pode ter tentando fazer uma ponte para eternidade, mas Deus é a eternidade,
Gandhi pode ter sido uma ponte para a religião, mas ele mesmo disse que Deus
não é religião, porque Deus não é apenas religião é salvação. Talvez você tenha
entrado aqui esperando uma ponte para sua cura, uma ponte para sua dívida, uma
ponte pra o seu casamento, mas Deus não vai te dar uma ponte, porque ponte é
quebra galho, nesta noite, Deus vai lhe
dar estratégias para vencer definitivamente as suas dificuldades! Creia!
COMPREENDENDO A ESCRAVIDÃO NO EGITO
Para receber uma
vitória é preciso saber porque entramos numa guerra, ou porque sofremos
opressão. O texto bíblico que lemos é uma fala do profeta Moisés ao povo
israelita quando já estão a caminho da travessia do mar vermelho. Os irmãos que
leem a palavra de Deus sabem que José, filho de Jacó, foi vendido por seus
irmãos e levado como escravo ao Egito. Naquela terra foi lançado na prisão por
uma cilada armada pela mulher de Potifar, e logo após, na prisão, ele interpretou
os sonhos do Rei, evitando uma desgraça em praticamente em nível continental. Como
se não bastasse, através da revelação do sonho e do cumprimento das instruções
dadas por José, mediante a inspiração divina, gerou-se um período de grande
prosperidade para o povo Egípcio. José se tornou a partir de então o 2º homem
mais poderoso do Egito e teve a oportunidade de salvar sua família da fome
quando seus irmãos a mando de seu pai vieram em busca de alimento. José não só os
alimentou como também os estabeleceu em um bom lugar naquela terra, onde
permanecem e se multiplicaram. Muitos anos depois José morreu, o faraó daquela
época também morreu e os egípcios perderam a referência com o povo de Deus que
só fazia crescer dentro do Egito. Na realidade uma comunidade dentro da outra,
com hábitos e religião totalmente diferentes.
Os
egípcios prósperos, detentores de grande conhecimento em todas as áreas da
ciência, medicina, filosofia, economia, etc., não estavam vendo com bons olhos
aquela situação onde um povo diferente, com costumes diferentes se desenvolvia
dentro das suas terras. Não é difícil voltar no tempo e ver crianças hebreias e
crianças egípcias brincando, dividindo informações e hábitos diferentes, assim
como mulheres e homens. Esta “contaminação” gerou insatisfação por parte de
pessoas poderosas e temerosas, certamente movimentadas por satanás, que
resolveram então clamar ao faraó para que escravizasse os israelitas. A partir
de então começou a opressão sobre o povo de Deus no Egito. Cada israelita
deveria ser escravo de um egípcio e cada israelita de uma egípcia.
Amados
nos dias de hoje não é diferente, o povo de Deus continua sendo escravizado
pelas astutas artimanhas do diabo. O trabalho é um tipo de escravidão que
muitas vezes impede o cristão de adorar a Deus, hábitos mundanos que podemos
comparar com os hábitos dos egípcios, são cada vez mais assimilados pelo povo
de Deus. Temos visto o povo de Deus se vestir, se comportar, comer e beber como
o povo do mundo. Quando lemos o texto bíblico, as coisas parecem sempre ter
acontecido muito rapidamente, porém este processo levou gerações e gerações.
Isto trouxe um fator terrível para o homem chamado “imersão ou sinergia”. O povo de Deus perdeu a referência de Abraão, Isaque e Jacó, tanto que
o Senhor precisou lembrar isto a Moisés quando apareceu para ele no monte Horebe
dizendo: “Eu sou o Deus de seu pai, o
Deus de Abraão, Isaque e Jacó” (Exodo
3.6). Quando uma nação, uma
sociedade, perde a referência agimos em duas vertentes básicas.
1ª.) Instinto – Um comportamento absolutamente
carnal, voltado à natureza animal ou para nós natureza de baixo, terrena. Todos
os nossos atos são baseados pelo princípio da sobrevivência, visando única e
tão somente perpetuar a espécie. Será
que não estamos vivendo assim os dias de hoje? Por puro instinto? Acordamos e
escravos do trabalho, somos conduzidos em meio a uma multidão para o nosso
local de escravidão, onde temos horário para comer, levantar, até mesmo ir ao
banheiro. Recebemos em troca o “suficiente” para nossa sobrevivência e muitas
vezes nem isto. Voltamos para nossas casas, exaustos, sem tempo para leitura,
para meditar na palavra de Deus, nem mesmo para a família, dormimos, acordamos
e lá estamos nós na mesma rotina novamente. Não é diferente daquela época não
é?
2ª.) Absorção – Quando se permanece muito tempo
em meio a uma cultura diferente, temos uma forte tendência a absorver parte
desta cultura ou toda ela. Sem uma referência da nossa religião e cultura
originais, somos levados a compreender com o passar do tempo que a cultura onde
estamos inseridos é a ideal. O povo de Deus passou a gostar da comida, da
música, e até mesmo da religião dos Egípcios. Isto também não é diferente do
encontrado na atualidade, pessoas afastadas dos caminhos de Deus totalmente
adaptadas a uma vida de pecados, apaixonados por comidas e bebidas, músicas
mundanas e até falsas religiões. O povo de Deus estava escravizado no Egito e
sofrendo, porém acostumado e acomodado com isto. Os Egípcios não conseguiam
imaginar a sua organização social sem a presença dos seus escravos, os
israelitas já estavam tão acostumados com o sofrimento que nem percebiam mais a
relidade na qual estavam inseridos e “assim caminhava a humanidade”.
TRÊS TIPOS DE ESCRAVIDÃO DO POVO DE
DEUS
O homem tem uma
forte tendência a ver tudo pelo lado físico apenas. Sempre que falamos sobre a
escravidão no Egito, imaginamos um povo amarrado em cordas, correntes, preso em
verdadeiras senzalas escuras, frias e apertadas, porém não podemos afirmar isto
de forma categórica. Havia uma classe de escravos hebreus sujeitos a este tipo
de situação, porém era uma minoria. De fato aquele povo estava tão adaptado
àquela situação que na maioria das vezes nem sequer necessitavam de correntes
para aprisioná-los. A prisão na qual estavam inseridos obedecia a três níveis
de escravidão bem definidos.
1.)
Escravidão física – Eram privados da liberdade de
ir e vir conforme a sua vontade. Só
podiam se locomover conforme a benção dos seus donos.
2.) Escravidão
psicológica –
Havia uma estrutura de opressão psicológica sobre o povo hebreu, armada para
mantê-los constantemente amedrontados, e convictos do poder e da soberania dos
seus donos.
3.)
Escravidão espiritual – Eles não tinham autorização
para adorar outros Deuses que não fossem os Deuses egípcios.
DEUS LEMBROU-SE DO SEU POVO
Os egípcios
estavam muito confiantes na forma como viviam. Acreditavam que nada poderia
mudar, porém eles se esqueceram de uma coisa. Havia uma promessa sobre o povo
escravizado ao seu serviço, um Deus poderoso, capaz de todas as coisas havia
lançado sobre aquele povo uma profecia de grandes realizações, progresso e
vitórias. Você faz parte deste povo! Deus está voltando à memória todas as
promessas lançadas sobre a sua vida. Deus tem poder para mudar os seus
dias tristes, acabar com todo tipo de escravidão e colocar você sobre uma nova
perspectiva de vida! Em Exodo 2.24 a
bíblia diz: “Ouviu Deus o lamento do
seu povo e lembrou-se da aliança que
fizera com Abraão, Isaque e Jacó”. O
povo precisa clamar! Clame a Deus as suas necessidades. Não fique
calado diante da escravidão na sua vida, não permaneça em silêncio diante das
suas batalhas. Clame ao Senhor e ele ouvirá o seu clamor, o seu gemido, e se
recordará da aliança que fez com você!
Aliança
Abraâmica - Deus
fez uma aliança NATURAL com Abraão
em Genesis 13.16 – Abraão tornarei a sua descendência tão numerosa
como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá
contar a sua descendência. A mesma aliança
Deus está fazendo com você: Percorre esta
terra de alto a baixo, de um lado pra o outro, porque Deus vai entregá-la a você! Deus também fez uma aliança
ESPIRITUAL com Abraão em Genesis 15.5 – “Abraão
Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las e
prosseguiu: Assim será a sua descendência”. Quais são teus sonhos espirituais? “Não tenha medo! Jeová é seu escudo e grande será a sua recompensa”
DEUS TEM VISTO O TEU SOFRIMENTO
No livro do Exodo – 3.7 – Vemos o que acontece
quando clamamos: De fato tenho visto a
opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos
seus feitores, e sei o quanto eles estão sofrendo. 8 Por isso desci para
livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta
para onde manam leite e mel...
Deus tem visto o
teu sofrimento, a opressão pela qual você tem passado e Deus tem ouvido o seu
clamor. Mas ele está descendo para livrá-lo, quebrar todas as correntes e
levá-lo a um plano superior de liberdade física e espiritual.
O PROCESSO DE LIBERTAÇÃO
Assim que o Senhor
voltou sua atenção para o povo de Deus, o impacto sobre eles e os seus
opressores passou acontecer. Trazendo isto para os dias atuais, no momento em
que o Senhor e recordar da sua batalha haverá dois grandes impactos, um na sua
vida, e outros naqueles que os oprimem.
Deus levanta um
homem: Moisés! Que tipificava o filho Jesus, e revela-se a ele através da sarça
que ardia mas não queimava. Deus também
vai se revelar diante dos seus problemas como um fogo inconsumível, uma luz
constante sobre todas as suas dificuldades.
Deus vai lutar por
você atingir duramente os seus opressores até que eles desistam de atingi-lo.
No Egito, três séries de três pragas os atingiram culminando com uma última
muito feroz. Da mesma forma você vai ver o poder de Deus operar de forma
gradativa a sua vida e na vida daqueles que tem oprimido a sua vida. Quanto
mais sofrimento é imposto ao povo de Deus, mais opressão sofrem aqueles que nos
atacam.
COMO SUPORTAR A BATALHA
Em Êxodo capítulo 12 o senhor começa a ensinar o seu povo algumas estratégias
importantes para deixarem a sua prisão. Amado não adianta querer fazer pontes,
ou seja, não adianta querer fazer acordo com o diabo. Vamos agora fazer como
fez o povo escolhido de Deus a milhares de anos atrás e enfrentar os nossos
algozes.
A primeira
recomendação: SEPAREM UM CORDEIRO!
Certamente o povo
de Deus não esperava esta instrução, com certeza eles esperavam um ponte segura
para atravessar da escravidão para a liberdade. Talvez eles estivessem
esperando Deus falar: Separem suas armas!
Suas lanças!
Deus está
mostrando um caminho espiritual, e não uma ponte! O Cordeiro tipifica o Senhor
Jesus e somente através dele há salvação. Com mais de 1.000 anos de
antecedência o Senhor está dizendo João
14.6 – “Eu sou o caminho a verdade e
a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”.
Não vai ser com
espada, lanças, nem com carros e nem com cavalos, mas através do cordeiro que
você vai deixar de ser um construtor de pontes!
A segunda
recomendação: SACRIFICAR O CORDEIRO!
Certamente os
construtores de pontes pensariam: “Mas vencer os egípcios com um cordeiro vivo
já é difícil, imagina então com um cordeiro morto”. O cordeiro é fácil de
domar, não resiste à prisão, é manso de coração e faz muito pouco barulho.
Querido o cordeiro também representa a humildade e o amor. Sacrificar o
cordeiro significa sacrificar todo o seu “Eu” interior, e permitir que o poder
de Deus opere em toda a sua plenitude na sua vida. Deus estava dizendo que
através do cordeiro, seu filho, haveria salvação na terra. Somente através dele
você poderá sair de toda a escravidão.
A terceira
recomendação: O SANGUE DO
CORDEIRO!
O sangue do
cordeiro precisaria ser derramado para o povo ser salvo. Da mesma forma que o
sangue de Cristo escorreu pelas traves da sua crucificação, o sangue do
cordeiro deveria ser aspergido nas traves das portas das casas dos Hebreus. O
sangue do cordeiro simbolizava uma aliança. Em 1ª. Corintios 11 – O Senhor disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue”
A quarta
recomendação: COMAM A CARNE!
João
1.1 nos ensina
que “Ele era o verbo e o verbo se fez
carne”. Comer a carne do cordeiro significa comer a palavra, digerir a
palavra de Deus. Ouça com a atenção o que o Senhor tem para lhe falar, coma
toda a palavra, alimente-se dela para
que você possa sair e caminhar rumo a liberdade!
A quarta
recomendação: ASSADA NO FOGO
A
carne não pode
ser cozida, nem tão pouco crua. A palavra não pode ser uma palavra qualquer,
tem que ser preparada, com ervas amargas, que simbolizam a verdade e o
sofrimento. Alimente-se da palavra que traz fogo e não da palavra que toca na
sua emoção apenas. Palavra cozida não funciona. Palavra tem que ter passado
pelo fogo da verdade e do poder de Deus.
EXODO 12.11 - ESTEJAM PRONTOS
PARA SAIR
A quinta
recomendação: CINTO NO LUGAR!
Cinto significa
autoridade, cinto significa estar pronto para o trabalho. Para sair da
escravidão você precisa crer na autoridade de Deus sobre os seus problemas,
sobre os seus opressores e sobre a sua vida! O cinto da verdade de Deus está em sua volta!
Você vai vencer em nome de Jesus!
A sexta
recomendação: SANDÁLIAS NOS PÉS!
A caminhada é
longa, não tem como fazer uma ponte para a salvação, você vai precisar seguir o
caminho estabelecido por Deus. Esteja preparado para andar, calçado com a
palavra e o evangelho da paz!
A sétima
recomendação: CAJADO NA MÃO!
Cajado significa
apoio. Deus vai ser o seu cajado, Deus vai ser o seu apoio. Cajado também
significa autoridade. Com o cajado de Deus na mão, não tem que suporte impedir
a sua caminhada em direção à liberdade!
Deus não quer ver
o seu povo oprimido, Deus não quer ver você aprisionado em nenhum tipo de
escravidão. Hoje você vai sair daqui livre. Em Exodo 12.12 ele disse: Naquela mesma noite ele passaria e executaria
o seu juízo sobre todos os Deuses egípcios! Creia: Nesta mesma noite o senhor
está executando juízo sobre todos os espíritos opressores na sua vida. Eles não
tem mais poder para atacar nem você e nem sua família!
Na
10ª praga, na
10ª demonstração de autoridade do Senhor, o povo Egípcio não suportou mais o
poder de Deus sobre eles, os povo de Deus não foi liberto, foi expulso do Egito
tamanho o temor que estavam em relação ao Deus Jeová! Muitos antes do que você
imagina, o inimigo vai expulsar você das propriedades sórdidas dele.
Sofrimento, tristeza, calamidade, prepare o cinto, a sandália e o cajado!
DEUS ESTÁ TRATANDO O SEU POVO
Assim que os
Israelitas saem do Egito, o Senhor faz uma estranha escolha, ao invés de
fazê-los passar pela terra dos filisteus que seria o caminho mais próximo, ele
desvia o seu povo para o deserto e em direção ao Mar Vermelho.
Amado, nem sempre este deserto é
sofrimento, deserto também é preparo e era isto que o Senhor estava fazendo.
Seu povo precisava se preparado, precisava se livrar da escravidão nos três
níveis, física, psicológica e espiritual, e só no deserto eles poderiam ver a
glória de Deus na sua plenitude. Não tenham medo de passar pelo deserto! Deus
tem vitórias para você no deserto!
MOISÉS
CADÊ A PONTE?
Até aqui, mesmo
com controvérsias e reclamações o povo de Deus está caminhando com Moisés,
porém, quando o faraó toma consciência da perda dos seus escravos, resolve ir
atrás deles, com uma grande estrutura de guerra. A esta altura, os Israelitas
estão de fronte para o Mar Vermelho, e pela ótica humana não havia o que fazer.
Parece que o Deus que Moisés havia anunciado não iria cumprir a promessa.
Certamente quando chegaram em frente aquele enorme obstáculo pensaram e
falaram: Moisés, pede para Deus fazer uma
ponte aqui? Vamos morrer neste lugar! A palavra de Deus não mostra estas
palavras mas podemos imaginar pelo diálogo em Exodo 14.11 – Foi por falta
de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no Deserto?... Antes ser escravos no Egito dos egípcios do
que morrer no deserto.
Em Exodo 14.13 – Moisés diz: Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o
livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os
egípcios que hoje veem. 14 O Senhor lutará por vocês tão somente
acalmem-se.
Entre os
versículos 14 e 15 há um hiato, um lapso de tempo não registrado. Eu acredito
que logo após Moisés ter proferido essas palavras de confiança ao povo, ele
mesmo tenho passado por um momento de aflição. Certamente deve ter olhado para
os céus e clamado pela misericórdia de Deus. Talvez o próprio Moisés tenha
dito! Senhor, por favor faça uma ponte
aqui para nós!
Logo após, vemos a
palavra de Deus. Moisés, porque clamas a mim? Diga aos israelitas que marchem! Em outras palavras Deus está falando:
Moisés vocês já estão revestidos, com o cinto, preparados com a sandália e com
a mão no cajado, agora marchem! Eu não sou Deus de fazer pontes! Eu sou o
Deus que abre os céus e agora vou abrir o mar para o meu povo! Deus não
constrói pontes para o seu povo, Deus abre o mar e manda o seu povo marchar! Não
desista meu irmão, continue em frente, você não precisa de pontes, você precisa
do cinto, das sandálias e do cajado!
A bíblia diz: Ergue a tua mão, estende a sua mão sobre o
mar e ele se abrirá para os israelitas atravessarem o mar em terra seca! Qual é o mar? Qual é o obstáculo que
você precisa atravessar nesta noite. Ergue a tua mão, estende o teu cajado,
esqueça a ponte, pois Deus vai abrir o mar na sua frente!
O mar se abriu, os
israelitas passaram em meio ao Mar de Juncos, ou Mar Vermelho, em terra seca,
um vento oriental soprou sobre as águas e o povo de Deus pode atravessar. Deus
está falando de novo! Seu povo está atravessando em meio ao mar, e não por cima
do mar. Isto mostra que somente passado pelas águas, do batismo e pelo sangue
de Cristo nos podemos ser salvos! Quem não tem está fé não pode ser salvo!
O povo escolhido
de Deus atravessa com uma parede de água do lado esquerdo, outra do lado
direito, bem distante, era possível ver o mar se abrindo e a terra secando. A
cada passo de fé que o povo de Deus dava, o mar se abria um pouco mais. A cada passo de fé que você der o mar vai
se abrir na sua frente! Mas quando o povo egípcio entrou no mar para
persegui-los, Deus começou a confundi-los e trazer terror a eles. Quem não é espiritual, não pode passar por
experiências espirituais! Quando eles menos esperavam, logo depois do povo
de Deus atravessar em terra seca, o Senhor dá outra ordem: “Moisés
estende a mão sobre o mar para que as águas voltem sobre os Egípcios”.
- Deus vai lhe dar autoridade de exterminar todos os problemas que te
perseguem. Creia nisto e receba esta autoridade em nome de Jesus!
Nele, por ele e
para Ele
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