domingo, 3 de fevereiro de 2013

A travessia do mar vermelho e os construtores de pontes



Irmãos nesta noite vamos falar sobre pontes. De acordo com o Aurélio ponte é uma construção que permite interligar pontos não acessíveis, separados por rios, vales, ou outros obstáculos artificiais. Em outras palavras, a ponte é um meio mais fácil de atingir um determinado objetivo ou local. Ponte é uma forma de atingirmos os nossos objetivos do nosso jeito sem a obrigatoriedade de nos adaptarmos a um caminho ou uma situação. O homem ao longo dos séculos tornou-se especialista em construir pontes. Os japoneses são os autores da maior ponte suspensa do mundo, Akashi-kaikyo com quase 4 quilômetros de extensão, na china está a ponte Siduhe, a 496 metros de altura, e portanto a mais alta do mundo, no Brasil, temos a ponte Rio Niterói, com quase 14 quilômetros de extensão e considerada a maior ponte do hemisfério sul. Enfim, o homem é um grande especialista em fazer pontes. Gostamos de facilidades, gostamos das coisas do jeito mais fácil.

NEM SEMPRE FAZER UMA PONTE É BOM.
Trazendo isto para a palavra de hoje, é assim que vive o ímpio, na lei do mais fácil, no jeitinho brasileiro, resolvendo tudo “daquele jeito”, e não pense que isto é novo. A bíblia está cheia de fazedores de ponte. Eva e Adão, tentaram fazer uma ponte para se igualar a Deus, não deu certo, perdemos a salvação. Caim tentou fazer uma ponte para agradar a Deus, não de certo, tivemos o primeiro assassinato do mundo. Na Babilônia também tentaram fazer uma ponte, e esta era bem esquisita, era um ponte vertical, que faria o homem tocar nos céus, virou uma babel. Abraão... Estou falando de Abraão, arrumou uma ponte para ter filhos, e o problema foi tão sério que dura até hoje, basta você ver a briga entre árabes e muçulmanos, enfim nós poderíamos ficar aqui falando sobre pontes até o final do culto.

Ao longo dos séculos, o homem se acostumou a fazer pontes. Sempre que surge um problema nós procuramos uma ponte para resolvê-lo rapidamente, e o pior disto tudo é que nós empurramos esta responsabilidade para Deus. Não queremos mais ver o poder de Deus operar do jeito dele e sim do modo como nos agrada, porém não é assim que o Senhor atua, e nem é isto que Ele espera de nós. Para falar a verdade Deus detesta pontes e eu vou provar isto para você nesta noite. Aliás, eu quero provar mais a você, quero provar que este tipo de ponte que falamos nesta noite é apenas para os fracos, e eu tenho certeza você não é fraco!

Abram suas bíblias no livro de Êxodo, capítulo 14, versículo 13, onde a santa bíblia os diz: “Moisés respondeu ao povo: Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam  o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão egípcios que hoje veem. 14 O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se”

Quinhentos anos após a morte de Abraão, vamos encontrar o povo judeu oprimido sobre o poder do faraó, das pirâmides do Egito e do rio Nilo. Um lugar onde prevalecia a violência, a ganância, a crueldade, a força bruta. Satanás astuto, como sempre, exercia através do faraó, o seu plano de destruição e opressão contra o povo de Deus. Quinhentos anos é muito tempo e se considerarmos, de todas, a menos controversa teoria em relação à duração e uma geração que é 40 anos, chegaríamos a um numero total de 12 gerações até estas coisas acontecerem. Abraão e toda a sua descendência na qual nós nos incluímos recebeu uma promessa de vitórias. Gênesis 15.6 diz o seguinte: “...Olha para o céu ‘Abraão’, e conte as estrelas, se é que pode contá-las”. E prosseguiu: “Assim será sua descendência”. Isto quer dizer que eu e você, jamais deveríamos nos encontrar em uma situação difícil, nós jamais deveríamos ter problemas. Na realidade você foi projetado para ter sucesso na sua vida! Você foi projetado para receber bênçãos incontáveis, tanta que você, conforme Abraão, nem sequer poderia contar.
O NOSSO DEUS NÃO CRIA PONTES
O nosso Deus Jeová não combina com construtores de pontes. Deus não te chamou para construir pontes! Buda criou pontes para a paz, mas Deus é o criador da paz, Chico Xavier pode ter tentando fazer uma ponte para eternidade, mas Deus é a eternidade, Gandhi pode ter sido uma ponte para a religião, mas ele mesmo disse que Deus não é religião, porque Deus não é apenas religião é salvação. Talvez você tenha entrado aqui esperando uma ponte para sua cura, uma ponte para sua dívida, uma ponte pra o seu casamento, mas Deus não vai te dar uma ponte, porque ponte é quebra galho, nesta noite, Deus vai lhe dar estratégias para vencer definitivamente as suas dificuldades! Creia!

COMPREENDENDO  A ESCRAVIDÃO NO EGITO
Para receber uma vitória é preciso saber porque entramos numa guerra, ou porque sofremos opressão. O texto bíblico que lemos é uma fala do profeta Moisés ao povo israelita quando já estão a caminho da travessia do mar vermelho. Os irmãos que leem a palavra de Deus sabem que José, filho de Jacó, foi vendido por seus irmãos e levado como escravo ao Egito. Naquela terra foi lançado na prisão por uma cilada armada pela mulher de Potifar, e logo após, na prisão, ele interpretou os sonhos do Rei, evitando uma desgraça em praticamente em nível continental. Como se não bastasse, através da revelação do sonho e do cumprimento das instruções dadas por José, mediante a inspiração divina, gerou-se um período de grande prosperidade para o povo Egípcio. José se tornou a partir de então o 2º homem mais poderoso do Egito e teve a oportunidade de salvar sua família da fome quando seus irmãos a mando de seu pai vieram em busca de alimento. José não só os alimentou como também os estabeleceu em um bom lugar naquela terra, onde permanecem e se multiplicaram. Muitos anos depois José morreu, o faraó daquela época também morreu e os egípcios perderam a referência com o povo de Deus que só fazia crescer dentro do Egito. Na realidade uma comunidade dentro da outra, com hábitos e religião totalmente diferentes.
Os egípcios prósperos, detentores de grande conhecimento em todas as áreas da ciência, medicina, filosofia, economia, etc., não estavam vendo com bons olhos aquela situação onde um povo diferente, com costumes diferentes se desenvolvia dentro das suas terras. Não é difícil voltar no tempo e ver crianças hebreias e crianças egípcias brincando, dividindo informações e hábitos diferentes, assim como mulheres e homens. Esta “contaminação” gerou insatisfação por parte de pessoas poderosas e temerosas, certamente movimentadas por satanás, que resolveram então clamar ao faraó para que escravizasse os israelitas. A partir de então começou a opressão sobre o povo de Deus no Egito. Cada israelita deveria ser escravo de um egípcio e cada israelita de uma egípcia.
Amados nos dias de hoje não é diferente, o povo de Deus continua sendo escravizado pelas astutas artimanhas do diabo. O trabalho é um tipo de escravidão que muitas vezes impede o cristão de adorar a Deus, hábitos mundanos que podemos comparar com os hábitos dos egípcios, são cada vez mais assimilados pelo povo de Deus. Temos visto o povo de Deus se vestir, se comportar, comer e beber como o povo do mundo. Quando lemos o texto bíblico, as coisas parecem sempre ter acontecido muito rapidamente, porém este processo levou gerações e gerações. Isto trouxe um fator terrível para o homem chamado “imersão ou sinergia”. O povo de Deus perdeu a referência de Abraão, Isaque e Jacó, tanto que o Senhor precisou lembrar isto a Moisés quando apareceu para ele no monte Horebe dizendo: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó” (Exodo 3.6). Quando uma nação, uma sociedade, perde a referência agimos em duas vertentes básicas.
1ª.) Instinto – Um comportamento absolutamente carnal, voltado à natureza animal ou para nós natureza de baixo, terrena. Todos os nossos atos são baseados pelo princípio da sobrevivência, visando única e tão somente perpetuar a espécie.  Será que não estamos vivendo assim os dias de hoje? Por puro instinto? Acordamos e escravos do trabalho, somos conduzidos em meio a uma multidão para o nosso local de escravidão, onde temos horário para comer, levantar, até mesmo ir ao banheiro. Recebemos em troca o “suficiente” para nossa sobrevivência e muitas vezes nem isto. Voltamos para nossas casas, exaustos, sem tempo para leitura, para meditar na palavra de Deus, nem mesmo para a família, dormimos, acordamos e lá estamos nós na mesma rotina novamente. Não é diferente daquela época não é?
2ª.) Absorção – Quando se permanece muito tempo em meio a uma cultura diferente, temos uma forte tendência a absorver parte desta cultura ou toda ela. Sem uma referência da nossa religião e cultura originais, somos levados a compreender com o passar do tempo que a cultura onde estamos inseridos é a ideal. O povo de Deus passou a gostar da comida, da música, e até mesmo da religião dos Egípcios. Isto também não é diferente do encontrado na atualidade, pessoas afastadas dos caminhos de Deus totalmente adaptadas a uma vida de pecados, apaixonados por comidas e bebidas, músicas mundanas e até falsas religiões. O povo de Deus estava escravizado no Egito e sofrendo, porém acostumado e acomodado com isto. Os Egípcios não conseguiam imaginar a sua organização social sem a presença dos seus escravos, os israelitas já estavam tão acostumados com o sofrimento que nem percebiam mais a relidade na qual estavam inseridos e “assim caminhava a humanidade”.
TRÊS TIPOS DE ESCRAVIDÃO DO POVO DE DEUS
O homem tem uma forte tendência a ver tudo pelo lado físico apenas. Sempre que falamos sobre a escravidão no Egito, imaginamos um povo amarrado em cordas, correntes, preso em verdadeiras senzalas escuras, frias e apertadas, porém não podemos afirmar isto de forma categórica. Havia uma classe de escravos hebreus sujeitos a este tipo de situação, porém era uma minoria. De fato aquele povo estava tão adaptado àquela situação que na maioria das vezes nem sequer necessitavam de correntes para aprisioná-los. A prisão na qual estavam inseridos obedecia a três níveis de escravidão bem definidos.

1.)    Escravidão física – Eram privados da liberdade de ir e vir conforme a sua vontade.  Só podiam se locomover conforme a benção dos seus donos.
2.)    Escravidão psicológica – Havia uma estrutura de opressão psicológica sobre o povo hebreu, armada para mantê-los constantemente amedrontados, e convictos do poder e da soberania dos seus donos.
3.)    Escravidão espiritual – Eles não tinham autorização para adorar outros Deuses que não fossem os Deuses egípcios.

DEUS LEMBROU-SE DO SEU POVO
Os egípcios estavam muito confiantes na forma como viviam. Acreditavam que nada poderia mudar, porém eles se esqueceram de uma coisa. Havia uma promessa sobre o povo escravizado ao seu serviço, um Deus poderoso, capaz de todas as coisas havia lançado sobre aquele povo uma profecia de grandes realizações, progresso e vitórias. Você faz parte deste povo! Deus está voltando à memória todas as promessas lançadas sobre a sua vida. Deus tem poder para mudar os seus dias tristes, acabar com todo tipo de escravidão e colocar você sobre uma nova perspectiva de vida! Em Exodo 2.24 a bíblia diz: “Ouviu Deus o lamento do seu povo e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó”. O povo precisa clamar! Clame a Deus as suas necessidades. Não fique calado diante da escravidão na sua vida, não permaneça em silêncio diante das suas batalhas. Clame ao Senhor e ele ouvirá o seu clamor, o seu gemido, e se recordará da aliança que fez com você!

Aliança Abraâmica - Deus fez uma aliança NATURAL com Abraão em Genesis 13.16 – Abraão tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, também se poderá contar a sua descendência. A mesma aliança Deus está fazendo com você: Percorre esta terra de alto a baixo, de um lado pra o outro, porque Deus vai entregá-la a você! Deus também fez uma aliança ESPIRITUAL com Abraão em Genesis 15.5 – “Abraão Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las e prosseguiu: Assim será a sua descendência”. Quais são teus sonhos espirituais? “Não tenha medo! Jeová é seu escudo e grande será a sua recompensa”

DEUS TEM VISTO O TEU SOFRIMENTO
No livro do Exodo – 3.7 – Vemos o que acontece quando clamamos: De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei o quanto eles estão sofrendo. 8 Por isso desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta para onde manam leite e mel...

Deus tem visto o teu sofrimento, a opressão pela qual você tem passado e Deus tem ouvido o seu clamor. Mas ele está descendo para livrá-lo, quebrar todas as correntes e levá-lo a um plano superior de liberdade física e espiritual.

O PROCESSO DE LIBERTAÇÃO
Assim que o Senhor voltou sua atenção para o povo de Deus, o impacto sobre eles e os seus opressores passou acontecer. Trazendo isto para os dias atuais, no momento em que o Senhor e recordar da sua batalha haverá dois grandes impactos, um na sua vida, e outros naqueles que os oprimem.
Deus levanta um homem: Moisés! Que tipificava o filho Jesus, e revela-se a ele através da sarça que ardia mas não queimava.  Deus também vai se revelar diante dos seus problemas como um fogo inconsumível, uma luz constante sobre todas as suas dificuldades.

Deus vai lutar por você atingir duramente os seus opressores até que eles desistam de atingi-lo. No Egito, três séries de três pragas os atingiram culminando com uma última muito feroz. Da mesma forma você vai ver o poder de Deus operar de forma gradativa a sua vida e na vida daqueles que tem oprimido a sua vida. Quanto mais sofrimento é imposto ao povo de Deus, mais opressão sofrem aqueles que nos atacam.

COMO SUPORTAR A BATALHA
Em Êxodo capítulo 12 o senhor começa a ensinar o seu povo algumas estratégias importantes para deixarem a sua prisão. Amado não adianta querer fazer pontes, ou seja, não adianta querer fazer acordo com o diabo. Vamos agora fazer como fez o povo escolhido de Deus a milhares de anos atrás e enfrentar os nossos algozes.

A primeira recomendação: SEPAREM UM CORDEIRO!
Certamente o povo de Deus não esperava esta instrução, com certeza eles esperavam um ponte segura para atravessar da escravidão para a liberdade. Talvez eles estivessem esperando Deus falar: Separem suas armas! Suas lanças!
Deus está mostrando um caminho espiritual, e não uma ponte! O Cordeiro tipifica o Senhor Jesus e somente através dele há salvação. Com mais de 1.000 anos de antecedência o Senhor está dizendo João 14.6 – “Eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”.
Não vai ser com espada, lanças, nem com carros e nem com cavalos, mas através do cordeiro que você vai deixar de ser um construtor de pontes!

A segunda recomendação: SACRIFICAR O CORDEIRO!
Certamente os construtores de pontes pensariam: “Mas vencer os egípcios com um cordeiro vivo já é difícil, imagina então com um cordeiro morto”. O cordeiro é fácil de domar, não resiste à prisão, é manso de coração e faz muito pouco barulho. Querido o cordeiro também representa a humildade e o amor. Sacrificar o cordeiro significa sacrificar todo o seu “Eu” interior, e permitir que o poder de Deus opere em toda a sua plenitude na sua vida. Deus estava dizendo que através do cordeiro, seu filho, haveria salvação na terra. Somente através dele você poderá sair de toda a escravidão.

A terceira recomendação: O SANGUE DO  CORDEIRO!
O sangue do cordeiro precisaria ser derramado para o povo ser salvo. Da mesma forma que o sangue de Cristo escorreu pelas traves da sua crucificação, o sangue do cordeiro deveria ser aspergido nas traves das portas das casas dos Hebreus. O sangue do cordeiro simbolizava uma aliança. Em 1ª. Corintios 11 – O Senhor disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue
A quarta recomendação: COMAM A CARNE!
João 1.1 nos ensina que “Ele era o verbo e o verbo se fez carne”. Comer a carne do cordeiro significa comer a palavra, digerir a palavra de Deus. Ouça com a atenção o que o Senhor tem para lhe falar, coma toda  a palavra, alimente-se dela para que você possa sair e caminhar rumo a liberdade!

A quarta recomendação: ASSADA NO FOGO
A carne não pode ser cozida, nem tão pouco crua. A palavra não pode ser uma palavra qualquer, tem que ser preparada, com ervas amargas, que simbolizam a verdade e o sofrimento. Alimente-se da palavra que traz fogo e não da palavra que toca na sua emoção apenas. Palavra cozida não funciona. Palavra tem que ter passado pelo fogo da verdade e do poder de Deus.

EXODO 12.11 - ESTEJAM PRONTOS PARA SAIR
A quinta recomendação: CINTO NO LUGAR!
Cinto significa autoridade, cinto significa estar pronto para o trabalho. Para sair da escravidão você precisa crer na autoridade de Deus sobre os seus problemas, sobre os seus opressores e sobre a sua vida!  O cinto da verdade de Deus está em sua volta! Você vai vencer em nome de Jesus!

A sexta recomendação: SANDÁLIAS NOS PÉS!
A caminhada é longa, não tem como fazer uma ponte para a salvação, você vai precisar seguir o caminho estabelecido por Deus. Esteja preparado para andar, calçado com a palavra e o evangelho da paz!
A sétima recomendação: CAJADO NA MÃO!
Cajado significa apoio. Deus vai ser o seu cajado, Deus vai ser o seu apoio. Cajado também significa autoridade. Com o cajado de Deus na mão, não tem que suporte impedir a sua caminhada em direção à liberdade!

Deus não quer ver o seu povo oprimido, Deus não quer ver você aprisionado em nenhum tipo de escravidão. Hoje você vai sair daqui livre. Em Exodo 12.12 ele disse: Naquela mesma noite ele passaria e executaria o seu juízo sobre todos os Deuses egípcios! Creia: Nesta mesma noite o senhor está executando juízo sobre todos os espíritos opressores na sua vida. Eles não tem mais poder para atacar nem você e nem sua família!

Na 10ª praga, na 10ª demonstração de autoridade do Senhor, o povo Egípcio não suportou mais o poder de Deus sobre eles, os povo de Deus não foi liberto, foi expulso do Egito tamanho o temor que estavam em relação ao Deus Jeová! Muitos antes do que você imagina, o inimigo vai expulsar você das propriedades sórdidas dele. Sofrimento, tristeza, calamidade, prepare o cinto, a sandália e o cajado!

DEUS ESTÁ TRATANDO O SEU POVO
Assim que os Israelitas saem do Egito, o Senhor faz uma estranha escolha, ao invés de fazê-los passar pela terra dos filisteus que seria o caminho mais próximo, ele desvia o seu povo para o deserto e em direção ao Mar Vermelho.
Amado, nem sempre este deserto é sofrimento, deserto também é preparo e era isto que o Senhor estava fazendo. Seu povo precisava se preparado, precisava se livrar da escravidão nos três níveis, física, psicológica e espiritual, e só no deserto eles poderiam ver a glória de Deus na sua plenitude. Não tenham medo de passar pelo deserto! Deus tem vitórias para você no deserto!

MOISÉS CADÊ A PONTE?
Até aqui, mesmo com controvérsias e reclamações o povo de Deus está caminhando com Moisés, porém, quando o faraó toma consciência da perda dos seus escravos, resolve ir atrás deles, com uma grande estrutura de guerra. A esta altura, os Israelitas estão de fronte para o Mar Vermelho, e pela ótica humana não havia o que fazer. Parece que o Deus que Moisés havia anunciado não iria cumprir a promessa. Certamente quando chegaram em frente aquele enorme obstáculo pensaram e falaram: Moisés, pede para Deus fazer uma ponte aqui? Vamos morrer neste lugar! A palavra de Deus não mostra estas palavras mas podemos imaginar pelo diálogo em Exodo 14.11Foi por falta de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no Deserto?... Antes ser escravos no Egito dos egípcios do que morrer no deserto.

Em Exodo 14.13 – Moisés diz: Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje veem. 14 O Senhor lutará por vocês tão somente acalmem-se.
Entre os versículos 14 e 15 há um hiato, um lapso de tempo não registrado. Eu acredito que logo após Moisés ter proferido essas palavras de confiança ao povo, ele mesmo tenho passado por um momento de aflição. Certamente deve ter olhado para os céus e clamado pela misericórdia de Deus. Talvez o próprio Moisés tenha dito! Senhor, por favor faça uma ponte aqui para nós!

Logo após, vemos a palavra de Deus. Moisés, porque clamas a mim? Diga aos israelitas que marchem! Em outras palavras Deus está falando: Moisés vocês já estão revestidos, com o cinto, preparados com a sandália e com a mão no cajado, agora marchem! Eu não sou Deus de fazer pontes! Eu sou o Deus que abre os céus e agora vou abrir o mar para o meu povo! Deus não constrói pontes para o seu povo, Deus abre o mar e manda o seu povo marchar! Não desista meu irmão, continue em frente, você não precisa de pontes, você precisa do cinto, das sandálias e do cajado!

A bíblia diz: Ergue a tua mão, estende a sua mão sobre o mar e ele se abrirá para os israelitas atravessarem o mar em terra seca! Qual é o mar? Qual é o obstáculo que você precisa atravessar nesta noite. Ergue a tua mão, estende o teu cajado, esqueça a ponte, pois Deus vai abrir o mar na sua frente!

O mar se abriu, os israelitas passaram em meio ao Mar de Juncos, ou Mar Vermelho, em terra seca, um vento oriental soprou sobre as águas e o povo de Deus pode atravessar. Deus está falando de novo! Seu povo está atravessando em meio ao mar, e não por cima do mar. Isto mostra que somente passado pelas águas, do batismo e pelo sangue de Cristo nos podemos ser salvos! Quem não tem está fé não pode ser salvo!

O povo escolhido de Deus atravessa com uma parede de água do lado esquerdo, outra do lado direito, bem distante, era possível ver o mar se abrindo e a terra secando. A cada passo de fé que o povo de Deus dava, o mar se abria um pouco mais. A cada passo de fé que você der o mar vai se abrir na sua frente! Mas quando o povo egípcio entrou no mar para persegui-los, Deus começou a confundi-los e trazer terror a eles. Quem não é espiritual, não pode passar por experiências espirituais! Quando eles menos esperavam, logo depois do povo de Deus atravessar em terra seca, o Senhor dá outra ordem: “Moisés estende a mão sobre o mar para que as águas voltem sobre os Egípcios”. - Deus vai lhe dar autoridade de exterminar todos os problemas que te perseguem. Creia nisto e receba esta autoridade em nome de Jesus!

Nele, por ele e para Ele 

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