TODO
homem ou mulher passa por grandes transformações ao aceitar Jesus em sua vida.
Esta transformação acontece em todos os sentidos abrangendo questões sociais,
psicológicas, físicas e principalmente espirituais. Um indivíduo convertido
demonstra em si mesmo a imagem de Cristo
ressuscitado através de diversas características adquiridas por meio da
transformação do seu DNA espiritual e porque não dizer genético e físico. Não é
incomum ver pessoas transformadas fisicamente após a conversão, quer seja por
uma intervenção de milagres ou pela simples mudança de atitude em relação ao
corpo e ao comportamento. “Antes estávamos mortos em nossas
transgressões e pecados (Ef. 2.1)”, porém agora vivemos em um novo tempo
onde a compreensão do mundo é diferente. A forma como você compreende os
padrões humanos já não se assemelha aos não convertidos, ao menos este é o
esperado de um cristão convertido.
Mas e quanto aos custos? Talvez
você tenha perdido amigos, quem sabe seu emprego ou até mesmo parentes próximos
que hoje se tornaram distantes por não compreender sua visão. A bíblia possui
ensinamentos valiosos para os filhos de Deus. Antes da conversão sua vida era
voltada para o pecado e para os pecadores, vivíamos
entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e
pensamentos e como estes éramos por
natureza merecedores da ira (Ef. 2.3) do Senhor. Não há como ter comunhão
quando não há concordância de pensamentos. Ou somos de Cristo, ou somos do
mundo e esta decisão exige posição clara e definida. Em 1ª. João 1.6-7 lemos: “Se afirmamos
que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a
verdade. 7 Se porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado. Também
em 2ª. Coríntios 6.14-15 encontramos
uma ordem: “Não se ponham em jugo desigual
com descrentes. Pois que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão
pode ter a luz com as trevas? 15 Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há
de comum entre o crente e o descrente?”. Desta forma nos resta entender com
naturalidade a dificuldade no relacionamento entre crentes e descrentes e o
motivo pelo qual muitos “amigos” deixaram você de lado após a sua conversão.
Para
você, mais importante do que as separações e até mesmo as gozações é estar na
presença do Espírito Santo, “Deus nos
ressuscitou com Cristo, Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo
Jesus (Ef. 2.6). Este texto nos
dá a dimensão da sua vida atual. Antes você estava morto(a) em uma vida de transgressões,
pecados e impurezas. Agora, pela graça de Deus você está salvo (Ef. 2.5), reviveu para um novo padrão
de comportamento físico, psicológico, social e espiritual e como se não bastasse
Deus elevou sua patente espiritual a um nível superior ao daqueles ainda
separados da presença de Deus.
Mas
e agora? O que fazer com estas pessoas? Infelizmente
muitas igrejas tem pregado a mais ampla separação e distância quando na
realidade o nosso foco ainda precisa estar voltado para elas em determinadas
áreas. Efésios 2.4 dá um entendimento
a este respeito quando diz: “Todavia,
Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou”. Duas
coisas aprendemos aqui: A primeira: Precisamos
agir com misericórdia. Jesus afirmou ter vindo para as ovelhas perdidas de
Israel (Mt. 15.24), então nós também
precisamos trabalhar para fazê-las ter um encontro verdadeiro com Deus. É impossível agir com misericórdia se você
não tiver o sentimento de misericórdia estampado no seu coração. Misericórdia é um sentimento de compaixão despertado a
partir das dificuldades de outra pessoa. Em termos mais simples misericórdia é
a capacidade que você deve desenvolver de sentir o que o outro sente, tornando-se
solidário com ele. Pare e pense: Olhar para uma vida não convertida é dar dó
(despertar o sentimento de misericórdia) até aos mais duros corações pois
sabemos os resultados finais desta falta de conversão: Um lago de enxofre! O segundo
aprendizado está relacionado “ao grande amor” relatado no versículo. O Pai nos
amou de forma gratuita, Ele deu-nos vida
juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões (Ef. 2.5). Neste sentido nós também devemos amar nossos amigos e parentes
até então afastados da presença de Deus. Abandoná-los está tão fora dos planos
de Deus como se fosse anteriormente, nos permitir ficar no “mundão”. Você é o
“ponto de contato” entre essas pessoas e Deus. Através do seu exemplo, da sua
mudança de vida, da transformação e lapidação do seu caráter elas irão perceber
como é bom estar na presença de Deus e de certa forma como é simples adorá-Lo e
respeitá-Lo. Efésios 2.5 diz: “Pela graça sois salvo”. Não há preço maior a pagar do quer dar de
graça aos outros a salvação que recebemos de forma tão graciosa da parte de
Deus. Ore por seus amigos e parentes.
pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz
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