Atualmente
encontramos entre os cristãos pensamentos diversos em torno do pecado. Alguns
entendem que o pecado é um fator gerador de “experiência”, outros mais
enérgicos acreditam que o resultado do pecado é a morte. Encontramos também
alguns cuja opinião é de que o pecado é uma linha divisória entre a vida e até
mesmo bênçãos, e através dele adquirir-se-ia
uma determinada autoridade em relação ao próprio pecado. Em todos estes casos a
Leitura da palavra de Deus é essencial. Qualquer cristão desejoso de possuir
direção para a sua vida física, emocional e espiritual, e todo cristão convicto
deve ter o hábito de ler a bíblia e o desejo de compreendê-la para adquirir, ao
longo do tempo, a autoridade necessária para vencer as imposições do seu
dia-a-dia e a compreensão plena da mensagem implícita na palavra de Deus aos
naturais. Entretanto, a realidade é um pouco diferente: Nem todos os cristãos
preocupam-se em conhecer a Bíblia. Alguns preferem folhear apenas “pescando”
textos interessantes para si próprios e utilizando-os de forma absolutamente
fora do contexto. Neste sentido uma série de versículos tornaram-se célebres na
boca dos cristãos: Filipenses 4.13 – Tudo posso naquele que me fortalece, Deuteronômio 28.13 (sic) – O Senhor te colocará por cabeça e não por cauda, e entre estes há
um outro muito utilizado nos últimos tempos: Romanos 5.20b – Mas onde aumentou
o pecado, transbordou a graça, ou se preferir na versão mais conhecida
ARC* – “mas, onde abundou o pecado superabundou
a graça”. Quando lemos este versículo, à primeira vista, temos a impressão
de que o apóstolo Paulo está dizendo assim: “Quanto mais pecado mais bênçãos” ,
outros ainda utilizam esta passagem para justificar o seu pecado como se o fato
de cometê-lo resultasse em algum tipo de autoridade. Será? Vamos ver o que o
apóstolo Paulo de fato quis dizer.
Uma
posição enfática em relação ao pecado na carta aos Romanos, encontra-se no no capítulo 6.23 – O salário do pecado é a morte! Podemos sair de uma situação
pecaminosa com uma determinada experiência emocional
(adâmica) em torno do fato vivenciado, mas a falta do arrependimento e a
insistência não traz graça e sim destruição afinal “Que diremos então? Continuarmos pecando para que a graça aumente?(Rm 6.1)”. Claro que não? Esta falsa ideia de que “Deus conhece a nossa
‘carne fraca’ e sujeita ao pecado” e compactua com ela morreu quando Jesus ressuscitou
mostrando ser possível passar pelas tentações sem ser tomado por elas e que,
isto sim, é um fator gerador de autoridade e bênçãos. Até a vinda de Jesus
Cristo entre nós, o pecado tinha valores: Um rolinha, um pombo, um cordeiro ou
até mesmo um boi, eram oferecidos conforme a intensidade do pecado
(transgressão, rejeição e abominação). Ao homem era lícito encontrar-se com o
sacerdote e livrar-se dos seus pecados por intermédio do derramamento de um sangue
inocente. Após a vinda de Jesus Cristo
saímos da experiência emocional-adâmica “onde
aumentou (abundou) o pecado” concebido por meio do primeiro Adão, que
representa a humanidade com todas as suas falhas, e entramos no padrão neotestamentário,
do segundo Adão – Jesus Cristo, onde transbordou
(superabundou) a graça por intermédio do derramamento do sangue de Cristo, sujeito
aos pecados, mas vencedor em todos eles conforme
lemos em 1ª. Coríntios 15.45 – “Assim está escrito: “O primeiro Adão,
tornou-se um ser vivente, o último Adão, espírito vivificante”.
Agora
pense um pouco e responda: Nós, os que morremos para o pecado, como
podemos continuar vivendo nele? Isto é possível? Vejamos o que diz Romanos
6.12 – Portanto, não permitam que o
pecado continue dominando o corpo mortal de vocês, fazendo que obedeçam aos
seus desejos. 13 Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao
pecado, como instrumento de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem
voltou da morte para a vida, e ofereçam aos membros do corpo de vocês a ele,
como instrumentos de justiça. A partir do primeiro momento em que estamos
em Cristo devemos nos despir e depois nos desviar sempre de toda sorte de
imundices e pecados. A partir deste momento o domínio do pecado não pode mais
ter autoridade sobre a sua vida. Uma nova forma de vida precisa renascer tal e
qual era antes mesmo de você vir ao mundo: Puro! Assim sua alma deve bradar
todos os dias: “Eis aqui o meu corpo ‘onde abundou o pecado’, agora
superabundando a graça de Deus!”. O único resquício restante deste tempo devem
ser as lembranças, tais e quais as cicatrizes que Cristo fez questão de fazer
permanecer em seu corpo, eternizando uma experiência vencedora em relação ao
seu passado, época dos prejuízos sofridos em torno de uma vida fora dos padrões
espirituais exigidos pelo Senhor. Romanos
6.21 diz – “Que fruto colheram então
das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte!”. O
texto em Romanos 6.6 diz: “Pois sabemos que o nosso velho homem, foi
crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído e não mais
sejamos escravos do pecado”. O
pecado traz uma experiência dolorida
onde morremos sem perceber através
das nossas transgressões, mas quando nos encontramos com a graça soberana de
Deus sobre nós, somos lavados dos nossos pecados e cheios de um padrão celestial
de vida de onde fluem bênçãos sem medida sobre você e todos
os que estiverem à sua volta. Não existe
autoridade por intermédio do pecado, existe autoridade por ser tentando,
resistir e vencer.
pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz
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