sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A chave da felicidade

A FELICIDADE é um tema bastante diversificado em todas as áreas do relacionamento humano. Cristãos, deístas, agnósticos e ateus possuem formas muito diferentes de conceber a palavra felicidade. De forma generalizada, os dicionários definem felicidade como “um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos, que vão desde o contentamento até o júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior”. Traduzindo este significado para os cristãos, podemos definir felicidade como um período prolongado de prazer, paz e tranquilidade, baseado na certeza de uma vida física estável e espiritual de eternidade em contato com a fonte maior de todos os prazeres que é Jesus Cristo. Este é o alvo do Cristão enquanto homem carnal na face da terra: Ser feliz em contrapartida as investidas de satanás. Neste sentido, e baseado nesta definição cristã de felicidade, será que você, leitor de “Palavra e Mensagem”, pode se considerar uma pessoa plenamente feliz? Muito provavelmente a sua resposta tenha sido: Não! A maioria das pessoas, mesmo conhecedoras da palavra de Deus, não conseguem atingir esta plenitude exatamente pela dificuldade de suportar as investidas que o inimigo lança continuamente.
Vamos compartilhar de um texto de 1ª João 1.3-10 e abordar uma das principais questões capazes de bloquear a felicidade plena na sua vida e consequentemente também abordaremos uma chave especial para atingir este objetivo de ser feliz. O texto diz: O texto diz: Proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 4 Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa. 5 Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês. Deus é luz; nele não há treva alguma. 6 Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se afirmamos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso e a sua palavra não está em nós.

Em comum – “nada”, comunhão – “nenhuma”, harmonia – “jamais”
O versículo 4 diz: ‘Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa’ e a sequência (vers. 5) é um alerta: ‘Nele não há treva alguma’.  Em Jesus não há trevas pois nEle não há pecados e sendo assim, podemos compreender a palavra “trevas” como “pecado”. Jesus suportou a todas as tentações e saiu vencedor. Isto fez prevalecer luz sobre a sua vida e gerou separação definitiva entre Ele e o pecado. O apóstolo Paulo deixou isto claro em 2ª. Coríntios 6.13-14“...pois o que tem em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 14 Que harmonia entre Cristo e Belial?...”. Em comum – “nada”, comunhão – “nenhuma”, harmonia – “jamais”, mas e quanto a você, humano, terreno e mortal? O versículo 6 responde:Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade”. Lembra-se da tradução para trevas? – “pecado”. Pois bem, o pecado é um bloqueio para a plenitude da nossa felicidade. Todos pecamos e ‘Se afirmamos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós(vers. 8)’, e agora chegamos a um momento delicado: Se o pecado é um bloqueio para a felicidade e todos pecamos, como atingiremos a plenitude da nossa felicidade?

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Os pecados guardados a sete chaves
Em 1ª. Coríntios 10.13 lemos: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que possam suportar”. Deus conhece o coração da humanidade e sabe das nossas tendências em falhar, por isto Ele mesmo nos deixou uma “válvula de escape” muito especial chamada confissão. ‘Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (vers. 9)’. O ditado cristão diz: “Quem confessa tentação, não confessa pecado!” e este conhecimento popular nos revela dois estágios implícitos nesta válvula de escape para ficarmos livres das “trevas” e ascendermos à luz do Espírito Santo: Primeiro – Confessar tentações, Segundo – Confessar pecados. Em todos os casos o resultado é o mesmo: Se confessamos ‘..andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado’ e isto resulta em felicidade, mas se não confessamos deixamos de ter esta felicidade, não por causa de um pecado não confessado, mas de um segredo bem guardado e adivinha com quem? Se você respondeu: “- Com o diabo, acertou em cheio! Preste atenção: NÃO EXISTE PECADO NÃO CONFESSADO, EXISTE PECADO SECRETO GUARDADO A “SETE” CHAVES ENTRE VOCÊ E O DIABO! “Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso e a sua palavra não está em nós”, e quem é o pai da Mentira? Percebeu? Quando não confessamos os nossos pecados fazemos de Deus um mentiroso e isto é tal e qual crucificá-lo de novo. O perdão verdadeiro vem do Senhor e a Ele devemos confessar os nossos pecados pois “se alguém pecar temos um Advogado para com o Pai, fiel e Justo... (1ª João 2.1).

Confessar uns aos outros
 Algumas pessoas acham necessário confessar pecados a outras pessoas mas isto muitas vezes é necessário para gerar esta chave de felicidade. Quando ofendemos alguém, quando pecamos de alguma forma contra alguém Tiago 5.16 diz – “confessem seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz”.  Jesus também disse: “...se o teu irmão pecar repreenda-o, se ele se arrepender (confessar), perdoe-lhe. 4 Se pecar contra você sete vezes ao dia, e sete vezes voltar a você e disser: “Estou arrependido, perdoe-lhe  - (Lucas 17.3-4)”. Uma das grandes ciladas utilizadas por satanás e exatamente manter mágoas guardadas no seu coração em relação a pessoas próximas a você. Este sentimento bloqueia a unção do Espírito Santo sobre a sua vida e gera a energia negativa capaz de sucumbir a sua vida espiritual. Uma vez que somos seres físicos e espirituais, o reflexo é imediato: A vida começa a andar para trás muito antes de você poder perceber.
       
Pare, medite, ore e reflita
O texto em Isaias 1.18-19 é tremendo! Ele diz: “Venham, vamos refletir juntos”, diz o Senhor. “Embora seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura como lã se tornarão”. Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra”. Há quanto tempo você não dá uma parada para meditar nos seus sentimentos. Muitas pessoas e talvez seja este o seu caso, entendem que um pecado cometido há muito tempo atrás é um pecado sem efeito na sua vida. Um erro grave. Pecados só são esquecidos quando confessados: A Deus se forem contra Deus, e a homens  se forem contra homens. Não adianta fazer o contrário. Se você desejou mal para alguém, é necessário falar com esta pessoa para quebrar as correntes espirituais capazes de gerar impedimentos na sua vida, e se foi contra Deus pela perdão a Ele para que, da mesma forma, as coisas se revertam. Se você estiver “disposto a obedecer”, os melhores frutos desta terra estarão à sua disposição. Não são carros, casas ou viagens, mas sim felicidade, amor, paz e depois disso sim, prosperidade santa em torno de uma vida equilibrada em Cristo Jesus.

pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz


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