quarta-feira, 11 de junho de 2014

O ímpio que prospera. Prosperar na terra e prosperar em Cristo.


Uma pergunta tem ecoado na mente de muitos cristãos gerando dúvidas a respeito da fidelidade de Deus em relação à sua vida secular e espiritual. Olhando para o mundo conforme podemos vê-lo na atualidade contemplamos um fator, a princípio, estranho para as pessoas que obedecem aos mandamentos da Lei de Deus. Vemos um grande número de empresários bem sucedidos, cantores em alta na mídia, palestrantes com suas agendas lotadas e políticos com grande poder de interferência na vida dos cristãos. Entretanto na maioria quase absoluta das vezes essas pessoas tem uma característica assustadora: Elas não são cristãs. Não possuem o caráter de Cristo e não professam a fé da eternidade. Por este motivo muitos cristãos se revoltam com determinadas situações pelas quais passam em relação a sua vida secular e chegam a deixar de lado as coisas de Deus em virtude de não aceitarem a possibilidade de um ímpio prosperar financeiramente enquanto ele, cristão, permanece em dificuldades.
Mas afinal de contas, qual o motivo destas pessoas prosperarem? A reposta para está questão está no ímpeto humano em torno do dinheiro. Esta é uma das maiores fontes de energia para o descrente prosperar. De fato nem poderíamos utilizar a palavra descrente pois ela significa: “Aquele que não crê”, porém essas pessoas acreditam fielmente em um Deus chamado “Dinheiro”. Ele as move em direção ao trabalho, ao estudo, e todas as outras coisas do dia a dia que possam canalizar fontes monetárias para os seus bolsos. Há nisto tudo um outro fator importante a ser observado: Existem pessoas “descrentes” e honestas, porque não dizer até mesmo justas em relação aos fatores humanos envolvendo a vida em sociedade. Há homens descrentes fiéis às suas esposas, há empresários descrentes honestos em seus pesos e medidas, e pasmem vocês! Há políticos descrentes honestos nas suas decisões e nos seus projetos e esta condição é um fator capaz de gerar prosperidade na vida dessas pessoas. O Salmo 92 diz: “O justo florescerá como a palmeira”. A palmeira é comum em praticamente todo o mundo. Suas flores chamam a atenção por serem pequenas e volumosas. Em determinadas épocas se desprendem do caule cobrindo todo o entorno da planta e gerando um fator visual extremamente atraente. Antes de continuar é preciso esclarecer que estamos falando de um justo em termos humanos e não espirituais. Nós cristãos somos justificados espiritualmente a partir do sangue de Cristo que nos livra de todo o pecado e temos em nós o caráter de Cristo que gera justiça por intermédio da imagem e semelhança dEle. Estes justos em termos humanos, ou seja, pessoas honestas e direitas muitas vezes prosperam tal e qual a palmeira, pela sua própria característica de agirem conforme seus preceitos morais e crerem em um tipo de Deus para nós conhecido como “Mamon” ou “Dinheiro”.
Mas você já parou para pensar se estas pessoas conseguem realmente desfrutar deste dinheiro? Existe uma diferença espiritual muito forte em relação a “ter” e “desfrutar” do que se tem. Eclesiastes 5.19-20 diz: “Quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho: Isto é dom de Deus. 20 Não se lembrará muito dos dias da sua vida, porque Deus lhe enche de alegria o coração. Neste texto vemos um homem a quem Deus deu “poder “ para desfrutar das suas riquezas e bens e mais do que isto o Senhor chama este poder de “Dom de Deus”, ou seja uma “dádiva do Senhor sobre a vida deste homem”. Este poder não gera apenas posses mas também uma alegria capaz de encher o seu coração. Um pouco mais adiante em Eclesiastes 6 encontraremos uma situação diferente. O texto diz: “1. Há um mal que vi debaixo do sol, e que pesa muito sobre o homem: 2. Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo o que a sua alma deseja, mas Deus não lhe dá poder para disso comer, antes o estranho come. Isto também é vaidade e grave mal”.  Agora vemos uma situação contrária. Aqui Deus concedeu a um homem riquezas, bens, e honra, mas não lhe concedeu poder  para desfrutar destas dádivas. Estas pessoas não receberão o “dom de Deus” para operar sobre as suas posses. O Salmo 92 explica este fator de forma reversa ao dizer: “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus”. Pessoas justas humanamente falando podem prosperar, pois Deus lhe concede esta permissão mas não poderão usufruir destas posses como fonte de alegria para as suas vidas. Já os justificados em Cristo, estes estarão plantados ‘como palmeiras’ nos átrios do Senhor. O átrio era o espaço onde estava guardado o Tabernáculo do Senhor. Em uma tradução mais simples o “átrio” era o “quintal de Deus na terra”. Provérbios 4.18 diz: “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito, 19 mas o caminho dos ímpios é como a escuridão; não conhecem aquilo que tropeçam. É possível para um descrente ser próspero mas ele jamais poderá desfrutar desta prosperidade tal e qual um cristão justificado no sangue do cordeiro. Posses são apenas bens materiais sem valor para o Espírito Santo, mas a alegria derramada sobre aqueles aos quais o Senhor dá poder para desfrutar das suas posses é uma dádiva de grande valor para Deus pois Ele tem grande felicidade em ver os seus filhos felizes e realizados. Faça a diferença! Seja fiel a Deus em espírito, seja fiel a Deus com as suas posses. Seja fiel ao Senhor de todo o seu entendimento. Jesus lhe dará “poder” para desfrutar das suas posses.

pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz

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