Uma pergunta tem ecoado na mente de
muitos cristãos gerando dúvidas a respeito da fidelidade de Deus em relação à
sua vida secular e espiritual. Olhando para o mundo conforme podemos vê-lo na
atualidade contemplamos um fator, a princípio, estranho para as pessoas que
obedecem aos mandamentos da Lei de Deus. Vemos um grande número de empresários
bem sucedidos, cantores em alta na mídia, palestrantes com suas agendas lotadas
e políticos com grande poder de interferência na vida dos cristãos. Entretanto
na maioria quase absoluta das vezes essas pessoas tem uma característica assustadora:
Elas não são cristãs. Não possuem o caráter de Cristo e não professam a fé da
eternidade. Por este motivo muitos cristãos se revoltam com determinadas
situações pelas quais passam em relação a sua vida secular e chegam a deixar de
lado as coisas de Deus em virtude de não aceitarem a possibilidade de um ímpio
prosperar financeiramente enquanto ele, cristão, permanece em dificuldades.
Mas afinal de contas, qual o motivo
destas pessoas prosperarem? A reposta para está questão está no ímpeto humano
em torno do dinheiro. Esta é uma das maiores fontes de energia para o descrente
prosperar. De fato nem poderíamos utilizar a palavra descrente pois ela significa:
“Aquele que não crê”, porém essas pessoas acreditam fielmente em um Deus
chamado “Dinheiro”. Ele as move em direção ao trabalho, ao estudo, e todas as outras
coisas do dia a dia que possam canalizar fontes monetárias para os seus bolsos.
Há nisto tudo um outro fator importante a ser observado: Existem pessoas “descrentes”
e honestas, porque não dizer até mesmo justas em relação aos fatores humanos
envolvendo a vida em sociedade. Há homens descrentes fiéis às suas esposas, há
empresários descrentes honestos em seus pesos e medidas, e pasmem vocês! Há
políticos descrentes honestos nas suas decisões e nos seus projetos e esta condição
é um fator capaz de gerar prosperidade na vida dessas pessoas. O Salmo 92 diz: “O justo florescerá como a palmeira”. A palmeira é comum em praticamente
todo o mundo. Suas flores chamam a atenção por serem pequenas e volumosas. Em
determinadas épocas se desprendem do caule cobrindo todo o entorno da planta e
gerando um fator visual extremamente atraente. Antes de continuar é preciso esclarecer
que estamos falando de um justo em termos humanos e não espirituais. Nós
cristãos somos justificados espiritualmente a partir do sangue de Cristo que
nos livra de todo o pecado e temos em nós o caráter de Cristo que gera justiça
por intermédio da imagem e semelhança dEle. Estes justos em termos humanos, ou
seja, pessoas honestas e direitas muitas vezes prosperam tal e qual a palmeira,
pela sua própria característica de agirem conforme seus preceitos morais e crerem
em um tipo de Deus para nós conhecido como “Mamon” ou “Dinheiro”.
Mas você já parou para pensar se
estas pessoas conseguem realmente desfrutar deste dinheiro? Existe uma diferença espiritual muito forte em relação a “ter” e
“desfrutar” do que se tem. Eclesiastes
5.19-20 diz: “Quanto ao homem a quem
Deus deu riquezas e bens, e lhe deu
poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho: Isto é dom de Deus. 20 Não
se lembrará muito dos dias da sua vida, porque Deus lhe enche de alegria o coração. Neste texto vemos um homem
a quem Deus deu “poder “ para desfrutar das suas riquezas e bens e mais do que
isto o Senhor chama este poder de “Dom de Deus”, ou seja uma “dádiva do Senhor
sobre a vida deste homem”. Este poder não gera apenas posses mas também uma alegria
capaz de encher o seu coração. Um pouco mais adiante em Eclesiastes 6 encontraremos uma situação diferente. O texto diz: “1. Há
um mal que vi debaixo do sol, e que pesa muito sobre o homem: 2. Um
homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe
falta de tudo o que a sua alma deseja, mas
Deus não lhe dá poder para disso comer, antes o estranho come. Isto também
é vaidade e grave mal”. Agora vemos
uma situação contrária. Aqui Deus concedeu a um homem riquezas, bens, e honra, mas não lhe concedeu poder para desfrutar destas dádivas. Estas pessoas
não receberão o “dom de Deus” para operar sobre as suas posses. O Salmo 92 explica este fator de forma reversa
ao dizer: “Os que estão plantados na casa
do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus”. Pessoas justas humanamente
falando podem prosperar, pois Deus lhe concede esta permissão mas não poderão
usufruir destas posses como fonte de alegria para as suas vidas. Já os justificados
em Cristo, estes estarão plantados ‘como palmeiras’ nos átrios do Senhor. O
átrio era o espaço onde estava guardado o Tabernáculo do Senhor. Em uma
tradução mais simples o “átrio” era o “quintal de Deus na terra”. Provérbios 4.18 diz: “A vereda dos justos é como a luz da aurora
que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito, 19 mas o caminho dos ímpios é
como a escuridão; não conhecem aquilo que tropeçam. É possível para um
descrente ser próspero mas ele jamais poderá desfrutar desta prosperidade tal e
qual um cristão justificado no sangue do cordeiro. Posses são apenas bens materiais
sem valor para o Espírito Santo, mas a alegria derramada sobre aqueles aos
quais o Senhor dá poder para desfrutar das suas posses é uma dádiva de grande
valor para Deus pois Ele tem grande felicidade em ver os seus filhos felizes e
realizados. Faça a diferença! Seja fiel a Deus em espírito, seja fiel a Deus
com as suas posses. Seja fiel ao Senhor de todo o seu entendimento. Jesus lhe
dará “poder” para desfrutar das suas posses.
pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz
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