sexta-feira, 18 de julho de 2014

O preço da salvação


TODO homem ou mulher passa por grandes transformações ao aceitar Jesus em sua vida. Esta transformação acontece em todos os sentidos abrangendo questões sociais, psicológicas, físicas e principalmente espirituais. Um indivíduo convertido demonstra em si mesmo a imagem de Cristo ressuscitado através de diversas características adquiridas por meio da transformação do seu DNA espiritual e porque não dizer genético e físico. Não é incomum ver pessoas transformadas fisicamente após a conversão, quer seja por uma intervenção de milagres ou pela simples mudança de atitude em relação ao corpo e ao comportamento. “Antes estávamos mortos em nossas transgressões e pecados (Ef. 2.1)”, porém agora vivemos em um novo tempo onde a compreensão do mundo é diferente. A forma como você compreende os padrões humanos já não se assemelha aos não convertidos, ao menos este é o esperado de um cristão convertido.
Mas e quanto aos custos? Talvez você tenha perdido amigos, quem sabe seu emprego ou até mesmo parentes próximos que hoje se tornaram distantes por não compreender sua visão. A bíblia possui ensinamentos valiosos para os filhos de Deus. Antes da conversão sua vida era voltada para o pecado e para os pecadores, vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos e como estes éramos por natureza merecedores da ira (Ef. 2.3) do Senhor. Não há como ter comunhão quando não há concordância de pensamentos. Ou somos de Cristo, ou somos do mundo e esta decisão exige posição clara e definida. Em 1ª. João 1.6-7 lemos: “Se afirmamos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Se porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado. Também em 2ª. Coríntios 6.14-15 encontramos uma ordem: “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? 15 Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?”. Desta forma nos resta entender com naturalidade a dificuldade no relacionamento entre crentes e descrentes e o motivo pelo qual muitos “amigos” deixaram você de lado após a sua conversão.
Para você, mais importante do que as separações e até mesmo as gozações é estar na presença do Espírito Santo, “Deus nos ressuscitou com Cristo, Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Ef. 2.6). Este texto nos dá a dimensão da sua vida atual. Antes você estava morto(a) em uma vida de transgressões, pecados e impurezas. Agora, pela graça de Deus você está salvo (Ef. 2.5), reviveu para um novo padrão de comportamento físico, psicológico, social e espiritual e como se não bastasse Deus elevou sua patente espiritual a um nível superior ao daqueles ainda separados da presença de Deus.
Mas e agora? O que fazer com estas pessoas? Infelizmente muitas igrejas tem pregado a mais ampla separação e distância quando na realidade o nosso foco ainda precisa estar voltado para elas em determinadas áreas. Efésios 2.4 dá um entendimento a este respeito quando diz: “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou”. Duas coisas aprendemos aqui: A primeira: Precisamos agir com misericórdia. Jesus afirmou ter vindo para as ovelhas perdidas de Israel (Mt. 15.24), então nós também precisamos trabalhar para fazê-las ter um encontro verdadeiro com Deus.  É impossível agir com misericórdia se você não tiver o sentimento de misericórdia estampado no seu coração. Misericórdia  é um sentimento de compaixão despertado a partir das dificuldades de outra pessoa. Em termos mais simples misericórdia é a capacidade que você deve desenvolver de sentir o que o outro sente, tornando-se solidário com ele. Pare e pense: Olhar para uma vida não convertida é dar dó (despertar o sentimento de misericórdia) até aos mais duros corações pois sabemos os resultados finais desta falta de conversão: Um lago de enxofre! O segundo aprendizado está relacionado “ao grande amor” relatado no versículo. O Pai nos amou de forma gratuita, Ele deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões (Ef. 2.5). Neste sentido nós também devemos amar nossos amigos e parentes até então afastados da presença de Deus. Abandoná-los está tão fora dos planos de Deus como se fosse anteriormente, nos permitir ficar no “mundão”. Você é o “ponto de contato” entre essas pessoas e Deus. Através do seu exemplo, da sua mudança de vida, da transformação e lapidação do seu caráter elas irão perceber como é bom estar na presença de Deus e de certa forma como é simples adorá-Lo e respeitá-Lo. Efésios 2.5 diz: “Pela graça sois salvo”.  Não há preço maior a pagar do quer dar de graça aos outros a salvação que recebemos de forma tão graciosa da parte de Deus. Ore por seus amigos e parentes.

pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz

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