Frequentemente
respondemos perguntas a respeito da prática eficiente da oração. Alguns entendem
que o hábito de orar pode ser simplesmente aprendido sem contanto incorporar
outras características. De fato ensinar alguém a orar simplesmente poderá não
gerar os resultados esperados . A oração tem fatores místicos muito enraizados
na cultura latino americana, trazidos por hábitos e culturas religiosas antigas
e mal instituídas no nosso País. Um exemplo são as pessoas que utilizam a
oração como uma espécie de “mantra” não se preocupando exatamente com o que
estão dizendo.
Mais
do que ensinar a orar devemos nos preocupar em transmitir princípios capazes de
despertar três características básicas na vida do crente que ora: (1) Fé inabalável baseada em Mateus
21:22 – “E tudo o que pedires na oração CRENDO recebereis, (2) intimidade baseada em Mateus 6.6 – “Mas tu, quando orares,
entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto, e
teu Pai que vê em secreto, te recompensará, (3.) Razão, baseada em Tiago 4.3 – “Pedis e não recebeis, porque
pedis mal, para gastardes em vossos deleites.
A DIFERENÇA ENTRE DAR E TRANSMITIR
Observe:
Nós até podemos dar algo que não temos. Exemplo: Talvez você não tenha um
relógio de uma determinada marca, mas o seu amor por alguém é tão grande que
lhe faz comprar o relógio e lhe dar de presente. Porém, a oração é um conceito a ser
transmitido de um para o outro e só podemos transmitir aquilo que temos em nós.
Neste raciocínio compreendemos que o hábito da oração “é transmitido” de acordo
com as características existentes em nosso próprio DNA espiritual recebido por
conta do nosso batismo com o espírito santo e a renovação do nosso entendimento
conforme aprendemos em Romanos 12.1-2.
Uma
pessoa que não ora pode ensinar muito bem sobre oração mas não fará outras
pessoas orarem, pois não terá em si as características intrínsecas para isto,
porém conforme falamos acima, a oração fica baseada nas três características
essenciais que devem ser exercitadas dentro do processo de renovação da vida
cristã. Sendo assim um neófito, deve aprender sobre fé, intimidade com Deus e
Razão, e exercitando estas características lhe será dada a capacidade de orar de forma correta e
eficiente.
OS CRENTES QUE NÃO ORAM
Quanto
aos crentes mais antigos que não oram, estes são complexos na sua estrutura
espiritual. Em geral notaremos não só a falta da oração como também a falta de
muitas outras características entre as quais as citadas aqui e que os impedem
de exercitar a sua fé de forma sadia, consequentemente impedindo-os de orar e
crer, ou de crer e orar. A estes não nos
resta muito senão esperar e nós mesmos orarmos por eles para que possam logo
experimentar do alimento sólido (Hb 4.14), e depois disto crescerem em espírito
e mudarem a sua conduta.
Também
nos cabe adverti-los com amor e exortá-los com vigor para que possam olhar
novamente em direção ao seu segundo nascimento através do batismo nas águas e
também no Espírito Santo e percebam a urgência em retomar o caminho da oração e
da súplica diante de Deus.
pr. altamir de souza
Na Visão de Multidões!
Shalom Aleichem, Aleichem Shalom
A paz seja convosco, convosco esteja a paz
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